Crônicas Engraçadas
Crônicas Engraçadas
Buriticupu
Ao som da música Paixão de Um Homem do eterno rei do brega Waldick Soriano eu começo essa hilária crônica é o seguinte quem nunca na vida levou uma Gaia um par de chifres é tem gente que vai falar que vai admitir,que já sofreu de amor por causa daquela rapariga que foi embora com um bombado cheio,de meter marra de homem brabo
Meu nome é Evaldo e costumo viajar muito e numa dessas viagens parei numa cidade chamada Buriticupu fica no interior do Maranhão e lá eu conheci um restaurante que trabalhava so mulher garçonete mulher,balconista mulher,cozinheira mulher,faxineira mulher na época não tinha essa de auxiliar de limpeza,ganhava pouco e olhe lá eu então na minha curiosidade resolvi perguntar quem era a dona o estabelecimento era uma tal Gilda Soares uma preta fortona de quase um metro e meio de altura,que usava um short jeans uma camisa branca suja de molho de tomate e fumava um cigarro Hollywood o sucesso.
Até aí tudo bem! ela sentou na minha mesa cruzou suas pernas grossas monumentais brilhando parecia que ela tinha passado óleo de cozinha de tão brilhante que tava ela então pede uma bebida e uma porção de fritas que mais parecia isopor e também um prato com coxa do asa de frango frita oh delícia enquanto,a gente trocava olhares e saboreava a comida,ela me perguntou se eu era solteiro casado enrolado ou tico tico no fubá.
Eu olhei pra ela e disse que não que eu era totalmente livre safado em busca de aventura foi aí que o bicho pegou a mulher queria um relatório inteiro ao meu respeito puts!quase me complicou eu vi dois candangos chegando no restaurante cada um com revólver na cintura uns 38 velho parecendo peça de museu, eu fiquei pensando se eu levantar da mesa vou estar sendo mal educado com a dona do estádio e levar uns tapa nas venta resolvi perguntar pra ela se ela era casada ou solteira ou enrolada ela sorrindo me disse que tinha sido casada mais depois da traição que sofreu,nunca mais quis se envolver novamente.
Ela com os olhos rasos e o coração cheio de mágoa me contou de como ergueu o estabelecimento e das meninas que trabalham lá elas então sentaram ao meu lado e pra ouvir a história todas ali lindas mulheres oh paraíso só filé só mulherão e após o término da história contada por Gilda eu tava assim em papucado de tanta birita e daquela porção que deixou um rastro de gordura no prato lá se foi o meu colesterol então resolvi me recolher e me despedir das meninas e de Gilda que mandou preparar um bandeco pra mim bem reforçado saindo dali parei num boteco chamado Talagada na Marvada parei ali e pedi um conhaque pra que o negócio desceu rasgando goela abaixo,foi a conta deu botar tudo pra fora e ser colocado pra fora a pontapé.
E pra estragar mais ainda o cachorro morde a minha a bunda rasgada a minha calça de linho novinha que eu tinha comprado o que me faltava acontecer dali eu fui para o hotel onde estava hospedado entrei peguei a chave na recepção e cambaleando fui para quarto cai na cama de roupa e tudo no dia seguinte acordei com uma ressaca danada liguei pra recepção e pedi o café da manhã mais depois eu vi lá eles não serviam café no quarto eu tinha que descer e tomar o café decidi tomar suco de laranja gelado voltei para o quarto e tomei uma banho gelado pra curar a ressaca pra poder ficar inteiro para o almoço no restaurante da Dona Gilda oh preta boa viu trem bão e gostoso so,após estar ter me restabelecido da cachaçada de ontem botei uma roupa passei um perfume pega mulher calcei um sapato bico fino e desci para o restaurante chegando lá tava cheio vichi!de gente pra caramba hora de almoço o movimento é grande lá.
Tudo bem até que um garoto com barriga de lombriga com o nariz parecendo uma casa de festa cheio de ranho começou a puxar a minha calça eu peguei e fale:_ Pode para por aí eu não tenho dinheiro não o que tenho é só pro almoço o café da manhã e a janta vai embora!
Moço! moço !o senhor não tem sequer algumas moedas!
Eu então fiquei com dó e paguei um bandeco pra ele e um refresco como aquele garoto comeu acho que fazia meses que ela comia até ai tudo bem só que novamente o bendito daquele cachorro lazarento veio em minha direção e mordeu a minha canela eu na hora peguei um pedaço de pau e dei no focinho do lazarento bicho chato quando chegou a minha hora de sentar pra almoçar o feijão temperado que era o prato da casa acaba ah!não é demais até cozinhar uma outra panela de feijão beliscando um saquinho de castanha e tomando uma cerveja que tão gelada tava que doía até a boca.
Minha barriga roncava que nem cuíca em escola de Samba até que enfim Gilda com sua malemolência veio me servir trouxe aquele prato reforçado e sentou do meu lado e me disse:_ Oh gatão depois que fizer essa refeição a gente vai namorar um pouquinho né!
_É sim claro que sim !eu então terminei a minha refeição e fui com ela até o quarto que fica atrás da cozinha oh!até aí tudo bem só que o corredor que leva até o quarto é escuro demais ela me puxava pelas mãos que quase cai em cima de um pedaço de tijolo que acertou a minha canela que dor chegando até lá ela falou pra mim esperar um pouquinho eu esperei enquanto isso liguei a eletrola e coloquei uma música Waldick Soriano cantando Angústia e eu tava numa angústia danada e nada dela voltar de repente ouvi uma voz estranha vindo do corredor me chamando.
Evaldo!Evaldo!meu amor!sou eu Soraia Pé de Mesa lá de Sergipe vim te visitar meu amor meu gostosão!
Quanto eu mas rezo o capiroto me aparece eu peguei e me escondi dentro de um guarda roupa que tinha tanto cupim que eles pareciam pica paus comendo a madeira não tinha outra jeito tive me esconder daquela tribufu do outro mundo de repente ouvi a voz da Gilda :_ cadê aquele lazarento raparigueiro de uma figa eu mato aquela peste!me falou que era solteiro mas tem uma outra mulher quer dizer um veado!aparece seu filho de uma égua!aparece pra descer a madeira seu safado sem vergonha!Cadê você!
A porta do guarda roupa cai e Gilda me pega pelo colarinho, olha nos meus olhos e me pergunta:_ Me responde cabra safado é verdade que essa que tá aqui é sua amante, sua mulher!
Eu já tava mesmo ferrado e respondi que era um antigo caso meu e que já nada mais haver com ela aí a lazarenta da bicha começa a falar:_Vai Evaldo fala alguma coisa diz olhando nos meus lindos olhos verdes feito esmeralda que você não me ama!vai diz ! é eu!eu!eu! eu! eu!eu não te amo você foi caso errado que eu tive no final dessa história fui expulso do restaurante duro com a boca sem dente a calça rasgada e um olho roxo e com a bicha a tiracolo
Cedric de Oliveira Felipe