COMER DEMAIS AS VEZES FAZ MAL - REEDIÇÃO -

Certo dia um amigo mudou-se para Vitória, passou num concurso e começou a trabalhar, amando sempre o que fazia, e sempre ajudando ao próximo, como faz até hoje, pois na vida o que temos que fazer é sempre ajudar a quem precisa.

A cada dia lá estava ele no trabalho, trabalhando até altas horas da noite, ou amanhecendo o dia trabalhando, pegando sempre no pesado para poder viver tranquilo e conquistar tudo o que queria conquistar na vida.

Certa manhã ao sair do trabalho, pensou vou à Vila Rubim comprar dois litros de rum, pois de primeiro você comprava o rum que vinha junto com uma Coca-Cola e uns limões, numa promoção para poder vender mais.

Antes de sair, ele trocou de roupa, foi tomar café, e logo pegando uma caneca grande colocou café e bastante leite quente, pegou um pão grande (bisnaga), imagina o tamanho, mas antes quem preparava o pão não media esforços em colocar manteiga, pois ele deveria colocar em cada pão umas 100 gramas de manteiga, parecia que aquilo iria cair de tanta manteiga, e como escorregava quando se mordia no pão para tirar um pedaço.

Ele começou a comer e logo viu que a manteiga começava a querer escorrer pelo canto da boca, acabou de comer e não muito satisfeito, ele falou, me de outro pão e o cara logo lhe deu outro pão, com o mesmo tamanho e bastante manteiga ( que cara esganado, comer mais uma bisnaga, daquele tamanho, esta procurando encrenca para si mesmo ).

Ele saiu do seu trabalho, caminhou poucos metros e pegou o ônibus que iria para a Vila Rubim, sentou-se na cadeira e acomodou-se tranquilamente, sentindo-se um cara de sorte, por estar ali naquele momento indo buscar os dois litros de rum para o seu merecido descanso de sábado e domingo, pois segunda feira começava tudo de novo em sua vida, novamente trabalho e mais trabalho.

Assim que se acomodou no assento do ônibus, ele logo percebeu que algo de anormal estava por acontecer, percebeu que sua barriga começou a roncar e a querer soltar um peito daqueles, levantou-se e foi logo para a porta do ônibus e disse ao motorista quando estava passando pela atual Loja Americana ( que naquele tempo ainda não existia), por favor pare por aqui que eu vou descer, cheguei no meu destino.

Que nada o coitado estava andando, duro, reto, com as pernas apertando para não poder defecar na roupa de tanto que doía a sua barriga e com uma vontade daquela de querer defecar, chegou num bar e perguntou amigo tem banheiro por aí, ele disse para ele, que nada amigo aqui não tem banheiro, ( acho que ele mentiu para que ele não usasse e sujasse o seu banheiro ), deixando um rastro de fedor no seu estabelecimento ( que por sinal era muito bem limpo e cuidado na medida que a higiene pedia ), ele olhou para o lado e viu uma obra em construção, e percebeu que tinha um buraco no Madeirit que circundava a obra, correu para lá com a bosta louca para sair, perguntou ao amigo, você tem banheiro aí, o cara disse não, ele vendo uns montes de Madeirit, pegou dois e foi arrastando para fazer um banheiro ao ar livre para ele matar a sua vontade de cagar e se ver livre desta dor de barriga que tanto o incomodava.

O cara perguntou o que você vai fazer com estes Madeirit?

Ele falou assim: Vou fazer um banheiro para eu defecar, pois estou quase defecando na calça, de tanta vontade que estou por causa desta dor de barriga, e por causa também de minha gulodice de ter comido duas bisnagas grandes com 100 gramas de manteiga em cada uma.

O cara da obra disse para ele, vem cá, temos banheiro, ele se viu tão feliz que até esqueceu-se da dor de barriga, pegou o papel higiênico e sentou-se no vaso, escutando apenas os peidos e começou a defecar, ele nem sabe quantos minutos, ou hora ficou por lá, só sabe que quando saiu, estava um fedor daqueles que faz até urubu descer com o cheiro da merda.

Deu descarga, agradeceu e seguiu o seu caminho, pegou o ônibus novamente e foi para a Vila Rubim, comprar o teu sonhado rum, mas quando o ônibus começou a andar de novo, ele sentiu um assobio saindo de sua bunda e disse, de novo não, levantou-se andando quase de pernas bem cruzadas para prender a merda e ficou na porta para ser o primeiro a sair.

O ônibus chegou ao seu destino ele levantou-se e foi logo para um banheiro público, tinha um camarada que iria logo entrar no banheiro, ele pegou o papel da mão do cara e disse eu estou com muito mais vontade que você para defecar, minha barrigas esta doendo muito, sentou-se no vaso e sentiu que o mundo abria para ele de tanta felicidade de estar ali naquele momento fazendo o que de mais lhe estava incomodando.

Foi um alivio quando ele percebeu que tudo tinha terminado bem, e que ele não tinha borrado a calça com a sua dor de barriga, foi no mercado, comprou o rum, junto com a Coca-Cola e o limão e caminhou novamente para o ônibus que iria leva-lo para casa, para poder ao chegar lá começar a deliciar-se com o seu rum, Coca-Cola e limão, quando ele contou para sua mulher o que tinha acontecido ela não se conteve e riu muito da desgraça do marido com cor de barriga.

Comendador Marcus Rios

Poeta Iunense – Acadêmico -

Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)

Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras

Membro Efetivo da Academia de Ciências Letras e Artes de Vitória - ES

Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni –

Membro Correspondente da Academia de Letras e Artes de Fortaleza

Embaixador da Paz Cercle Universel Des Ambassadeurs De La Paix Suisse/France

Marcus Rios
Enviado por Marcus Rios em 31/10/2024
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