O Gordo, o Magro e a Mamãe
Oliver Hardy (o Gordo) e Stan Laurel (o Magro) marcaram época desde o cinema mudo e atravessaram as décadas de 30 e 40, inclusive com longa-metragens.
Praticamente todo mundo gosta deles, pelo menos um pouco, e todo mundo já os assistiu no cinema, tv, fita de vídeo, dvd, e plataformas.
Hoje, podemos considerar seu tipo de humor antiquado, muitas vezes primário, embora sadio, sem as obscenidades modernas. Era um humor limpo, mas na base da pasmaceira. Tinha altos e baixos, mas merece recomendação. Pelo menos como distração.
Lembro de uma cena bizarra em um filme deles, de média metragem, que passou na tv, talvez na década de 80, e que eu assisti com minha mãe.
Eles eram, nesse episódio, se bem me lembro, músicos ambulantes. Estavam na rua e por qualquer motivo (não recordo qual) se desentenderam.
Aí teve início a curiosa briga deles (pela maneira como sucede, já se vê que nenhum deles enfrentaria a Kim Possible, e nem os dois juntos).
Foi assim: o Gordo chegou junto ao Magro e tacou-lhe um tapa na cara. Na mesma hora o Magro acertou um chute na sua canela. O Gordo saiu pulando num pé só, cheio de dor.
Quando a dor passou o Gordo se aproximou lentamente do magro (o tempo todo parado olhando) e deu outra bofetada. Imediatamente o Magro acertou outro pontapé na canela e o Gordo saiu pulando num pé só.
Pois bem. Quando a mesma coisa aconteceu pela QUARTA vez, minha mãe falou:
- Mas que coisa chata!
E eu tive que dar razão a ela...