Confissões

     Há muito o que dizer aqui, por exemplo, dos meus grandes amores de infância, profundo tal qual os oceanos, e tão vazios quanto uma fruta podre no final de um pomar mal cuidado. Das incertezas preencheria todo esse oceano. Comparada com minha fé, esta fruta seria um rubi precioso. Comparações mundanas e vagas?

     Realidade!

     No final das contas eu nem quero confessar nada, vou mesmo é desabafar. Confessaria mesmo o próprio egoísmo representado neste título ridículo, emprestado de qualquer um dos sonhos vazios que tive.

     Demorei muito pra começar, e sei que alguns leitores fugiram já. Pois quantos mais fugirem, melhor. Preciso apenas dos fidelíssimos que aqui ficarem.

     Guardo as minhas confissões apenas aos amigos sinceros que permanecerem comigo. Amigos que são meu vício, minha vida, e em alguns casos raros, minhas almas-gêmeas, companheiros eternos de jornada.

     Confesso, antes que os indesejáveis me abandonem, estar gostando desse joguete, onde apenas quem quiser me conhecer e estiver disposto a me seguir até o final serão capazes de compreender o verdadeiro propósito.

     A quem estiver se perguntando: o que esse cara quer com esse punhado de bobagem? Respondo: esse é meu passatempo, espero que goste da dinâmica do que eu tento escrever.

     Me perguntam sempre: você é maluco? Respondo sempre bem humorado: se fosse maluco, eu não teria condições mentais nem para estar aqui dialogando comigo mesmo. E caio na risada com essa conversa sem sentido.

     Bom, agora que sobraram somente vocês, amigos sinceramente curiosos no meu caso de maluquice patológica, confessarei, com a esperança do seu futuro perdão. Não sou criminoso, apenas deixei esse momento de terna alegria, de agora, escapar por entre meus dedos mais vezes do que sou capaz de recordar.

     Aos que me odiarem peço perdão. Aos que me amaram, agradeço por tudo. Minha amizade sincera independe do ódio ou do amor, dependerá apenas do tempo que estiver disposto a me ouvir, ou do tempo que estiver disposto a me esperar até que eu possa te ouvir.

Obrigado!!!

     Ah!, não fiquem bravos comigo não! Levem a vida no bom-humor que eu aprendi a levar. Essa foi apenas uma das muitas brincadeiras preparadas para vocês.

     Por favor, divulguem para o mundo o novo amigo que vocês tem.

     Amo a todos vocês! (Risos!)

 

Josemar

Enviado por Josemar em 25/07/2010

Reeditado em 25/07/2010

Código do texto: T2398071

 

Josemar Fonseca
Enviado por Josemar Fonseca em 06/09/2024
Reeditado em 19/09/2024
Código do texto: T8146017
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