Nascerá em Belém... Do Pará

2 mil anos atrás um paraense muito metido desafiou o estado e a religião predominante no país. É dito que uns caboclo de outros países chegariam lá no Presidente, que provavelmente era o Deodoro da Fonseca, e já foram falando:

— Viemos falar com o rei desse país.

Deodoro da Fonseca que estava no início do seu mandato ficou achando que aqueles gringos estavam bêbados. Como assim rei? Dom Pedro II tinha sido banido.

— Que rei, seus doido? — Deodoro perguntou irritado com aqueles três gringos.

Aliás, um era africano, outro era do leste asiático e o terceiro parecia normal para os padrões estabelecidos por Deodoro da Fonseca, devo dizer antes de qualquer coisa.

"O que esses caras querem? Acham que isso é a sede da ONU?" O presidente pensou. Se está pensando no fato do Deodoro da Fonseca saber da ONU que ainda nem existia... Eu também. Mas voltando ao assunto...

— É o grande kamisama, né! Governar tudinho, né! — Um dos três disse. Não me foi dito qual dos três, mas tenho certeza que foi o africano já que ouvi falar que na época Goku iria se transformar no super Saiyajin 3 na tevê local.

Interessante que Celso Portiolli foi para Nova York naquele mesmo dia... Mas isso é assunto para outra hora .

— Aí, seu comedor de cachorro! Sei que deve gostar de Dragon Ball, mas kamisama não existe... — O presidente já estava a ponto de cometer um crime de ódio.

— Yu Yu Hakusho!

— O quê?

— Eu preferir Yu Yu Hakusho. Ter história que Dragon Ball não ter. E eu ser japonês, não chinês. Cão se come na China. Eu ser japonês de Naha, Okinawa. No passado eu conhecer jovem que foge para EUA único e ensinar jovem americano a arte antiga do karatê...

— Eu não ligo para isso! Estamos perdendo o rumo da história aqui! — O presidente gritou a todos pulmões.

— O que meu amigo aqui está querendo dizer é que soubemos que Olodumarê se fez presente... — o outro gringo falou.

— Aí, sabemos que o Brasil é um país laico agora, mas não vem com papo de macumba aqui não! — O presidente tava que nem uma chaleira de água fervendo.

— O que os meus nobres e estimados colegas, dos quais gozo...

— Lá ele! — Os outros dois falaram ao mesmo tempo.

— ... O distinto cavalheiro que estamos tentando encontrar, é de um poder ímpar e inimaginável. Ele é o princípio e o fim de tudo. É possível que existe outros reis e governadores, obviamente existe, mas buscamos não apenas mais um líder. O chamamos de rei ou presidente porque não tem outra expressão melhor em nossa língua para se referir ao mesmo e seu governo se estende de um ponto a outro do cosmos...

— Tudo que eu entendi foi que você é fã de cavaleiros dos zodíacos. — Deodoro da Fonseca já estava cansado de tudo aquilo. — Façamos da seguinte forma, onde esse tal rei vive?

— Em Belém. — disseram.

— Da Judéia? — Deodoro levantou uma sobrancelha.

— Do Pará!

O presidente continuava sem entender.

— Terra da Joelma! — Um assessor falou no ouvido dele.

Deodoro da Fonseca sorriu ao finalmente entender que realmente existia um estado do Pará.

— Quando encontrarem esse tal rei trazem aqui. Quero oferecer os meus aposentos a ele.

O presidente liberou os três que receberam um GPS e foram no jatinho particular de Deodoro.

Mas o presidente não estava calmo ainda. Provavelmente não existe uma Belém num suposto estado do Pará. Ele pegou seu iPhone 15, branco e já estava enviando mensagem no grupo que mantinha com outros presidentes.

— Belém fica Judéia, não é?

— Óbvio! — John Kennedy escreveu.

O pobre Kennedy! Atualmente passava por uma crise de enxaqueca aguda

— Como eu imaginei! — Deodoro suspirou. — Judéia fica em Israel não é? — Ele escreveu essa última parte.

— Não. Na Palestina. — Responderam.

No jatinho os três tiravam um cochilo quando um anjo apareceu e disse:

— Aí papai!

Maicon dos Santos
Enviado por Maicon dos Santos em 05/09/2024
Reeditado em 05/09/2024
Código do texto: T8144795
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