NÃO É NOVIDADE

Francisco de Paula Melo Aguiar

Não é novidade para Deus e ou para o Diabo.

Que conversa é esta envolvendo a letra "D" de Deus e ou do Diabo?

Até que se pode escrever Deus com letra o "D" maiusculo e escrever Diabo com o "d" minúsculo, o que não deixa de ser uma forma de diminuir o dono das maldades, porém, em sendo nome próprio não se pode fazer isto, porque é erro ou ignorância clássica dos princípios ortográficos constantes da gramática da língua portuguesa usada ou apropriada no Brasil de tantos "idiomas" ou falares natos e naturalizados.

E o pix tem que ser escrito com letra maiuscula ou minúscula?

Não importa se com letra maiuscula ou letra minúscula, o que importa agora é que tanto o "P" grande quanto o "p" pequeno que não tem segurança de nada neste país, inclusive a segurança pública no direito de ir e vir, porque os crimes de todos os naipes ocorrem à luz do dia ou durante a noite, não importa onde e quando, porém, agora o brasileiro tem a segurança financeira para nos acompanhar às 24h diárias, durante todos os dias do ano para saber quando a pessoa fisica paga e ou recebe R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e a pessoa jurídica quando paga e ou recebe R$ 15.000,00 (quinze mil reais), estes são os limites máximos de isenção fiscal, a partir daí a coisa fixa preta e ambos contribuintes passam a ter obrigações diárias com a receita federal.

Que bom ter tal segurança financeira de agora por diante para quem usa o PIX, com letra maiúscula e ou minúscula, cuja ideia pode ser os dias que antecedem a extinção por falta de uso do mesmo acima de ambos limites ou tetos fixados para pagar e ou receber.

Isto já não nos pertence mais o uso do PIX que de facilidade passa a ser a quebra coletiva do sigilo bancário, financeiro e econômico dos usuários acima de tais limites de isenção, agora perguntamos se isto tem amparo na Carta Magna de 1988?

Tem ou não tem, o Estado é soberano e está acima de tudo com "D" maiusculo ou minúsculo, ele quer é "d" de dinheiro.

Então que o ser humano se acha não é novidade para ninguém, se tem um histórico altivo, de muito orgulho e vaidade, que sofreu duros golpes ao longo da nossa história, já se sabe disso e faz tempo, agora a fome desenfreada do leão das receitas: federal, estadual e municipal, salvo melhor juízo é ganância de mais.

Em síntese, onde estamos e para onde vamos se o Estado só nos ver para cobrar impostos? Somos ou não somos filhos de Deus e ou do Diabo?