REFLEXÃO SOBRE A ESSÊNCIA DA ESCRITA E DA VERDADE

O escritor que não tem compromisso com a verdade, merece ele ser chamado de escritor? Pois, ao escrever, não está ele registrando a realidade da vida? Se a verdade está ausente em suas palavras, o que resta senão uma mera ilusão? Não podemos nos deixar seduzir pela literatura fantasiosa quando estamos vivendo as agruras de nosso tempo. A escrita deve, então, ser um reflexo fiel da existência humana.

E a poesia, meu amigo, o que é senão a expressão mais pura da realidade da vida? Uma poesia que não reflete essa realidade pode ela realmente ser chamada de poesia? Escrever é um ato de existir e, ao existir, expressamos uma verdade incontestável. Não é, então, nossa responsabilidade como escritores e poetas manter esse compromisso com a veracidade das nossas palavras?

Quando nos comprometemos com a verdade, estamos também nos comprometendo com a humanidade. A literatura e a poesia, quando enraizadas na realidade, têm o poder de provocar reflexão, despertar consciências e inspirar mudanças. Será que não é esse o propósito mais nobre da escrita?

Afinal, a busca pela verdade e pelo entendimento é o que nos define como seres humanos. Escrever, assim como a filosofia, é um meio de explorar e desvendar os mistérios da vida, de expressar o que muitas vezes é indescritível e de dar voz ao que está oculto.