MEDITAÇÃO E ORAÇÃO... TEM LIMITES!

(ao monge isolado)

Ultimamente, a prática do culto a boa saúde, por alguns segmentos da sociedade, tem feito com que, independentemente da religião, a prática da meditação tem sido algo muito comum de uma forma geral...

Porém, ao longo do tempo e isso praticamente é consenso, senão estudo, que tudo que se faz exageradamente, inclusive, torna-se além de desgastante, prejudicial a saúde e mesmo comprometedor da vida!

Excesso de frequência e treinamento faz muito mal... Prática excessiva de qualquer coisa, mesmo sendo as melhores coisas , uma hora fica pernicioso e prejudicial!

Além do mais há evidentemente, por algumas criaturas, uma espécie de “erro de perspectiva”, tomam tudo “ao pé da letra” e acham que com exagero localizado, podem superar a limitação da rotina!

Como assim? Explico...

Tive um certo conhecido, admirador da prática de corrida ao ar livre, porém, sem disciplina o suficiente para rigorosamente, fazer seus treinos paulatinamente, rotineiramente, etc., às vezes queria de uma só vez, em um só dia, “tirar” toda a ausência de treinos (não realizados) anteriormente de uma só feita. O que (absurdamente) pensava a tal criatura: “bem, se eles (os corredores) treinam uma hora por dia, se eu de uma só vez treinar 05 horas, pronto, supero a todos de uma única oportunidade!”). E fora com esse pensamento , que numa certa ocasião, “deu trabalho” para muita gente, quando “desembestou” por essas “Marginais aí” (de São Paulo, mais precisamente) e foi encontrado horas depois... “quase à beira da falência múltipla de órgãos...” Mas, quiçá, sobreviveu... Aprendeu?! Tenho dúvidas...

Algo parecido com o provável erro de interpretação de conceitos que teve um monge tibetano , com 114 anos de idade, maior parte dos quais, simplesmente passou recluso no interior de uma caverna MEDITANDO E ORANDO!

Não! Não é preciso ler absolutamente nada a respeito, para saber tratar-se de um exagero, porém, toda a população da região, tão ignorantes quanto, o tem a conta de “herói!”

Porém, acredito, que nem no “Manual do melhor dos faquires”, (1) se encontra escrito o indivíduo ser obrigado a tamanho exagero de dedicação e olha que eles (faquires) fazem coisas verdadeiramente absurdas, inclusive, constante em livros, que choca sim, a humanidade comum, devido a tanta obstinação, concentração, dedicação e realização!

Aqueles homens, praticamente, conseguiram de uma certa forma, o domínio da mente sobre o corpo e devido a essa disciplina, realizaram coisas verdadeiramente absurdas e incompreendidas pela humanidade comum...

Li certa feita o relato surpreendentemente de uma prática realizada por um faquir que surpreendera o mundo. Logicamente, não com essa rapidez que se tem hoje, mas, em suas proporções de época!

O sujeito, quer dizer, o faquir, permaneceu enterrado em um caixão a cerca de sete metros de profundidade, em profunda concentração, por um período previamente combinado, ao término do qual, lhe tirariam do tal caixão, em determinada hora, em certa hora do dia e ele praticamente , ressuscitaria. E conforme o combinado com várias pessoas, inclusive com jornalistas que documentaram o ocorrido e POR UM PERÍODO DE (06) SEIS MESES O HOMEM PERMANECEU SOB A TERRA NA MAIS PROFUNDA CONCENTRAÇÃO E DESENTERRADO NA ÉPOCA APRAZADA , SOBREVIVEU E CONTINUOU SUAS AVENTURAS...

Até aí, exagero, verdade! Diria mais: loucura, insanidade, mas, foi um período, digamos assim... um pouco longo demais para se permanecer soterrado, entretanto, de 114 anos, o sujeito permanecer mais de 100 deles numa caverna, meditando e orando... já beira quase a... bestialidade! Porque loucura era mesmo já teria sido ele ter ficado pelo menos um ano no tal local...

Finalmente, exposto as luzes do dia e trazido de volta “a humanidade”, o monge parecia um Extraterrestre, tamanha debilidade estava aquilo que um dia alguém ou talvez ele mesmo chamara de CORPO HUMANO!

A pergunta que não quer calar continua: “A TROCO DO QUE? CONSEGUIU OS OBJETIVOS? E ONDE FOI QUE O MONGE LEU QUE PARA FAZER O BEM AO SEMELHANTE OU A SI MESMO, TERIA QUE PRATICAMENTE, SE ENTERRAR VIVO E PERMANECER A VIDA TODA NUM BURACO?! CREIO QUE NEM MAOMÉ! NEM BUDA! E NEM JESUS CRISTO, ENSINARAM SEMELHANTE PRÁTICA!”

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(1) faquir - substantivo masculino -

1. 1.

asceta que, na Índia, pratica a mendicância e submete-se a uma vida de privações, procurando atingir a perfeição espiritual a partir do controle sobre os sentidos.

2. 2.

indivíduo que publicamente se submete a jejuns rigorosos e a duras provas de sofrimento físico sem dar sinais de sensibilidade.

JFTorres
Enviado por JFTorres em 06/10/2024
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