Nem Sapos nem príncipes: humanos

Após passado um certo tempo, a existência se torna mais serena se identificamos qual é o nosso propósito na vida.

Os extremos são perversos, nos tiram o sono, nos fazem perder o mais precioso dos bens: o tempo.

Achar o ponto de equilíbrio não é nada fácil, o mundo nos obriga a todo instante a polarizar nas escolhas.

- Esse aqui é muito bom, o caminho perfeito.

Ouvimos de um radical.

-O outro lado é o certo, aquele que é oposto? Merece a morte!

Retruca outro "dono da verdade".

Oponentes irados em suas convicções, segue assim a humanidade em suas "guerras" por antagônicas linhas de raciocínio.

Segue o planeta devastado, com alterações climáticas, vide florestas queimadas, avanço do mar , perdas de produção de alimentos, como consequência, retorno de doenças que a principio pareciam erradicadas, aparecimento de pandemias e seguimos em discussões improdutivas que trazem como consequência a destruição da "nossa" casa: - A terra.

Como conciliar diversas formas de pensar para canalizar essa energia para se transformar em um mundo melhor para todos?

A pergunta, que como diriam muitos: vale milhões de dólares.

A algum tempo escrevi uma fábula, chamada : A MENINA QUE AMAVA OS SAPOS.

Onde conto a estória de uma menina que possuía uma paixão por tudo que lembrasse essa criatura, na qual era alvo de muitas piadas maldosas, por parte de todos por não entenderem o porque dessa fixação pelo "bicho", até que um dia o seu "sapo travesseiro" se transformou em um belo príncipe encantado.

Tudo fantasia, que denota a ambiguidade dos extremos, assim como os sapos tem sua função no ecossistema, não precisam ser odiados, mas é preciso compreender que como não existem"príncipes encantados", é necessário que o homem saiba que como humanos, pode não existir o mundo perfeito, mas que possa haver um momento em que as pessoas se unam para fazer a terra, nossa casa, um lugar feliz e de paz para viver...