DEVASTAÇÂO

A sede do deserto na terra

Salgada e inabitável.

Os riachos secaram,

O mato caiu,

O fogo com suas labaredas

Queimando os cadáveres,

Pula bonecos

Sem por os pés no chão.

A labaredas ardente

Cremando os cadáveres,

As cinzas jogadas para cima

O vento levou,

A terra chorando

E gemendo de dor,

O corvo faminto voando

Querendo uma refeição.

Teixeira Marques
Enviado por Teixeira Marques em 04/05/2008
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