Natal vem aí!
Ainda bem que se aproxima o Natal!
Depois de um ano cheio de dificuldades de toda ordem, paramos para refletir sobre Aquele que nasceu a 2005 anos atrás, para nos fazer acreditar que haverá uma partilha mais justa, de pão, num outro mundo. Só mesmo Ele para fazer os pobres acreditarem nisso e não se rebelarem contra a miséria que os perseguem, apesar de trabalharem tanto.
Os muçulmanos maximizam essa fé. Li que eles tornam-se homens bombas porque acreditam que quando morrerem irão para o céu, e lá, estarão lhe esperando pães, à vontade, e 78 virgens sorridentes e acolhedoras. Pode até ser que essa justificativa não passe de gozação, mas é um bom motivo para esses crédulos se submeterem a um sacrifício tão grande.
Pois bem! Além de pretensiosos por não conseguirem fazer uma bactéria, e entretanto, fazem um monte de deuses, os homens dificilmente praticam os ensinamentos comum, a todos eles: a bondade. E aí aparece a grande contradição: eles mesmos inventam seus deuses e não são capazes de seguir o que há de mais belo nessa invenção: a idéia de amar o próximo como a sí mesmo, o que remete à bondade. Contradições desse tipo, estão no cerne da dúvida de Nietzsche: "É o homem um disparate de Deus, ou Deus, um disparate do homem?"
Pois é! Natal vem aí!
Seria demais desejar um pouco de compreensão para o ignorante e um pouco de poesia para o letrado? Um coração para o rico e um pouco de pão para o pobre? Ou seria mais adequado agradecer por tudo que a vida me deu, pedir um coração agradecido, e uma reforma no mundo, a começar por mim?