A festa de Natal

18-12-07 Jonas Jácome

Estamos no mês 12, bem próximos a finalização do ano, momento em que as famílias se reúnem com o intuito de festejar o natal, que acontece no dia 25 de dezembro. É nesta data que milhões de pessoas nutridas pela esperança em dias melhores festejam o mais caloroso e popular dos aniversários, o do Cristo. Sendo uma das comemorações mais decorativas e iluminadas, é a maior festa da cristandade no Ocidente. Civilização esta que teve sua origem com o nascimento de Jesus o rei espiritual, guia dos homens ao caminho da luz, renascido na matéria para demonstrar a Lei do amor e a continuidade da vida além do corpo físico. Época em que ao nos mergulhamos numa bela fonte de águas claras desejamos lá, do recanto mais profundo do nosso coração, nos livrar da culpa presente nas más experiências que tivemos contato, tendo o devido cuidado de tirar delas apenas as lições construtivas que nos foram ministradas.

Difícil se torna a não participação deste evento, é quase impossível manter-se longe da tradição já que no Brasil a maior parcela da população é cristã. Muito embora a festa tenha ganhado um apelo consumista moldado no estilo agressivo de capitalismo dos Estados Unidos, cercada de simbologias, como: a neve que na prática não existe no Brasil; o Papai Noel, um homem branco e gorducho com as bochechas rosadas a semelhança de um norte americano, usando botas, vestido com roupas de lã vermelha, mais seu enorme saco cheio de presentes com seu trenó e renas.

Dar presentes no natal pode até deixar as pessoas mais felizes, no entanto é preciso mais do que isto para fazer valer o espírito natalino. Seria sensato da nossa parte além de celebrarmos a fecunda festança, nos lembrar Daquele que habitou entre nós, e o que Ele nos deixou. Estamos na evolução de Darwin, situados em um lugar de destaque, segundo aquele (Descartes), que estabeleceu o método, ou melhor, a disciplina diária, e que nos fala da nossa percepção da existência quando pensamos. Somos, portanto seres concordando também com Platão, capacitados a notar algo que transcende a matéria, ou seja, aptos a ultrapassar os afazeres e necessidades primárias passando a enxergar nos momentos de ócio criativo as abstrações acerca da existência e as questionar, por exemplo: a inumerável quantidade de planetas possíveis de serem habitados, que a Física Quântica nos tem anunciado, e se não estaríamos sendo presunçosos ao achar que somos o centro do universo. Pensamos no sentido da vida, não sempre mais às vezes, e quando fazemos isso e se estamos ligados a uma doutrina/ religião quase sempre a pomos em cheque, procurando entender o que ela nos diz. Logo, uma festa com propostas espiritualistas poderia nos possibilitar um novo olhar sobre o que fizemos ao longo do ano que está para terminar, e quem sabe nos comportar mais equilibradamente no outro.

Ao termino dos milhares de minutos experimentados na dúvida, alegria, medo, felicidade, angustia, conquista etc., nos longos ou curtos 365 dias que podem compor um ano, estabelecidos assim por um determinado calendário. Procuramos através do maior exemplo que a humanidade já recebeu seguir os seus acertados passos vislumbrando a nossa evolução e a melhora do ambiente onde momentaneamente nos encontramos.

Jonasjac
Enviado por Jonasjac em 18/12/2007
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