FIM DE ANO
O fim do ano está chegando e já nos aproximamos do período de Natal.
Esse tempo me traz boas lembranças de quando eu trabalhava com exportação. Hoje estou aposentada, porém não esqueço do período natalino, quando era convidada para muitos almoços e jantares comemorativos. Era uma tradição.
Por imposição de minha profissão, eu falava ao telefone com funcionários de Companhias de Navegação, Agentes Marítimos ou seus correspodentes no porto de Paranaguá, muitas vezes ao dia. Tinha contato, eventualmente, com representantes em Itajaí, São Francisco do Sul e Santos. Era para reservar praça, negociar taxas de fretes, rastrear cargas ou receber previsões de embarque e de chegada para as mercadorias da firma para a qual eu trabalhava.
Sempre gostei muito de meu trabalho por ser desafiador e nada monótono. Além disso, fiz amizades duradouras com muitas dessas pessoas.
E havia os almoços e jantares de Natal e fim de ano que eram pura diversão. O Diretor da Empresa, o Gerente e eu éramos sempre convidados, mas eu era quem conhecia essas pessoas porque falava com elas frequentemente e, vez ou outra, as recebia para visitas de cortesia.
Muitas das Companhias Marítimas são estrangeiras. Reservavam um espaço de festas, um clube ou restaurante elegante e convidavam todos os seus clientes. Ofereciam alta gastronomia, regada a vinhos finos, Whisky importado e outras iguarias. Esses comensais eram ansiosamente esperados por nós. Ao convidado ou convidada era permitido levar um acompanhante e Celso, meu marido, sempre me acompanhava. Ele também apreciava muito esses eventos que eram uma oportunidade para conhecer pessoas interessantes e participar de conversas alegres e animadas.
Algumas vezes fomos a almoços em grande estilo, em Paranaguá, diretamente nos navios do armador Grimaldi Cobelfret, importante companhia italiana. Não vou me alongar sobre os jantares no Chalet Suisse, em Santa Felicidade.
Sim! Eu gostava muito do trabalho e mais ainda dessas festas e outros mimos que ele me proporcionava. A Cesta de Natal que minha empregadora mandava entregar em casa era outro motivo de satisfação. Recheada de delícias importadas e bebidas caras me permitia tornar mais apresentável a ceia de Natal.
Nem falo do bouquet de flores que recebia no Dia da Secretária...
Sou grata por ter tido um trabalho onde pude crescer como profissional, que me valorizou e deixou grande aprendizado, boas e saudosas reminiscências.
O fim do ano está chegando e já nos aproximamos do período de Natal.
Esse tempo me traz boas lembranças de quando eu trabalhava com exportação. Hoje estou aposentada, porém não esqueço do período natalino, quando era convidada para muitos almoços e jantares comemorativos. Era uma tradição.
Por imposição de minha profissão, eu falava ao telefone com funcionários de Companhias de Navegação, Agentes Marítimos ou seus correspodentes no porto de Paranaguá, muitas vezes ao dia. Tinha contato, eventualmente, com representantes em Itajaí, São Francisco do Sul e Santos. Era para reservar praça, negociar taxas de fretes, rastrear cargas ou receber previsões de embarque e de chegada para as mercadorias da firma para a qual eu trabalhava.
Sempre gostei muito de meu trabalho por ser desafiador e nada monótono. Além disso, fiz amizades duradouras com muitas dessas pessoas.
E havia os almoços e jantares de Natal e fim de ano que eram pura diversão. O Diretor da Empresa, o Gerente e eu éramos sempre convidados, mas eu era quem conhecia essas pessoas porque falava com elas frequentemente e, vez ou outra, as recebia para visitas de cortesia.
Muitas das Companhias Marítimas são estrangeiras. Reservavam um espaço de festas, um clube ou restaurante elegante e convidavam todos os seus clientes. Ofereciam alta gastronomia, regada a vinhos finos, Whisky importado e outras iguarias. Esses comensais eram ansiosamente esperados por nós. Ao convidado ou convidada era permitido levar um acompanhante e Celso, meu marido, sempre me acompanhava. Ele também apreciava muito esses eventos que eram uma oportunidade para conhecer pessoas interessantes e participar de conversas alegres e animadas.
Algumas vezes fomos a almoços em grande estilo, em Paranaguá, diretamente nos navios do armador Grimaldi Cobelfret, importante companhia italiana. Não vou me alongar sobre os jantares no Chalet Suisse, em Santa Felicidade.
Sim! Eu gostava muito do trabalho e mais ainda dessas festas e outros mimos que ele me proporcionava. A Cesta de Natal que minha empregadora mandava entregar em casa era outro motivo de satisfação. Recheada de delícias importadas e bebidas caras me permitia tornar mais apresentável a ceia de Natal.
Nem falo do bouquet de flores que recebia no Dia da Secretária...
Sou grata por ter tido um trabalho onde pude crescer como profissional, que me valorizou e deixou grande aprendizado, boas e saudosas reminiscências.