Céu, terra e mar

Céu, terra e mar

Quando contemplo a criação percebo traços, vestígios do Criador, tal qual um conhecedor de arte reconhece o pintor ao ver sua obra. Como um pintor, que assina seu quadro quando termina sua criação, Deus, ao final de seu trabalho, também assinou testamentando a sua obra com o nome de Jesus Cristo!

Esse nome pode ser substituído por outras palavras, como: amor, misericórdia, compaixão, redenção, salvação...

Entre seus pincéis encontram-se: o pincel da ordem, da harmonia, da sabedoria, da união, da coexistência, mas, o mais importante e menos usado dentre todos os pincéis, foi o pincel da Cruz.

Já na primeira aliança, que era provisória, Deus, através do arco-íris, deixou a Noé as sete cores da sua palheta, sinal e prefiguração da perfeição que viria.

Por Cristo, com Cristo e em Cristo, as sete cores do arco-íris se transformaram, tal qual a roleta de Newton, no branco da transfiguração e da ressurreição!

Esse trabalho de Deus Pai, foi gerado e animado pelo Espírito Santo, por meio da encarnação de seu Filho. Ele está no meio de nós, é o Emanoel, o Deus-conosco. Deus é uno e trino, mistério de infinita beleza.

Há três verbos indissociáveis, com os quais podemos fazer uma bela analogia com a Trindade: o Pai é o existir, o Filho é o saber e o Espírito Santo é o querer.

Existo sabendo o que quero, quero saber existir!

Deus Pai, que tudo trás à existência, através do querer do Espírito Santo, deu-nos a Sabedoria encarnada, Jesus Cristo!

Um feliz natal a todos que acreditam ou não no Messias.