Guiados por Deus os Reis colocam-se a caminho para adorar a Jesus. Aceitam os incômodos de uma longa viagem para adorar a Jesus. Assim também nós, para cumprirmos a vontade de Deus somos convidados a renunciar às comodidades, à vontade própria e aceitar generosamente os sacrifícios e renúncias que a vontade de Deus freqüentemente impõe. Afinal, só se entende a vontade de Deus tendo o coração desapegado dos bens materiais e atento às coisas do alto.
Descobrindo a regularidade do movimento dos astros, o homem estabeleceu um código numerado para acompanhar o grande movimento do universo. Nasceram os relógios e os calendários. Nesta Epifania somos convidados a refletir que o tempo é um tesouro que deve ser muito bem administrado. Nossa vida é no tempo e marcada por ele. O tempo é a medida das coisas que passam.
A imortalidade é uma dádiva que só Deus pode oferecer, pois só Ele é o Senhor da vida. E essa imortalidade tornou-se nossa herança pelos méritos de Cristo que nasceu e que morreu da nossa morte a fim de que possamos viver da vida dele. Ele se manifesta ao mundo e nos convoca a que vivamos com mérito a nossa vida, para que nos tornemos dignos da recompensa que nos conquistou.
Ele mostrou em si mesmo o que significa viver a vida com dignidade. As trilhas registradas no Evangelho são absolutamente nítidas, apontando-nos caminho seguro.
Os Reis Magos oferecem ao Verbo-Infante seus tesouros. Ofereçamos-lhe um coração bom. Um coração de criança. Pronto para perdoar e incapaz de odiar. Faça sua família melhor. Faça melhor o seu ambiente de trabalho. Ajude aos que precisam. Ele foi pobre. Sejamos humildes. Ele foi assim.