foto/HN/2012
Era um encontro com amigas num shopping. No caminho perdi o espelho do retrovisor direito do meu carro. Obviamente foi mais difícil estacionar entre dois carros, mas dei conta do recado. Aliás, uma das coisas que ainda não desisti de enfrentar. Nunca procuro uma vaga mais adiante, acredito ser um exercício necessário. Mas como nada é perfeito, ao descer, o celular se desmantelou no chão debaixo do carro ao lado. Não havia marcado local de encontro! A comunicação seria via celular. Uma falha técnica, com certeza. Poderia ter pensado em ir à loja da Tim, mas confesso que não segui esse caminho. ‘Estacionei’ numa vendedora, aliás, numa daquelas que a gente sempre foge, porque quer espirrar um perfume, um creme, etc. Conversa vai, conversa vem... com um sorriso se dispôs a ir até onde poderia procurar os restos mortais do celular. Literalmente deitou no chão, sujou a roupa, as mãos e achou o que procurava. O sorriso permaneceu ao longo do trajeto enquanto reconstruía o aparelho. Janaína, seu nome, um dos nomes de Iemanjá, a deusa do mar e protetora das mães e das esposas. Agradeci com um abraço e fiz referência à sua generosidade. Neste momento insurgiu a imagem da última vez em que fui atender um pedido de socorro da casa do vizinho. Numa fração de segundos, tornei-me refém, com um revólver na nuca. Mas essa mania de me colocar no lugar do ‘outro’ faz parte de mim, e certamente nunca vai me permitir ignorar qualquer outro pedido. Talvez, fique mais atenta, talvez... O encontro foi agradável, como sempre acontece quando estamos com as pessoas que caíram em nosso caminho na figura de amigos. Anjos, claro! Mas existem também aqueles que aparecem por um curto tempo, o suficiente para tornar agradável um incidente aparentemente sem importância. Comprei cinco bombons com licor de cereja ( dos que mais gosto) e levei para Janaína com meus votos de Feliz Natal. O sorriso ainda estava lá. Acho que ela dorme e acorda com ele no rosto. Enquanto me afastava em direção ao estacionamento, vi que compartilhava os bombons com as colegas de trabalho. O espírito do natal se fazia presente...
Era um encontro com amigas num shopping. No caminho perdi o espelho do retrovisor direito do meu carro. Obviamente foi mais difícil estacionar entre dois carros, mas dei conta do recado. Aliás, uma das coisas que ainda não desisti de enfrentar. Nunca procuro uma vaga mais adiante, acredito ser um exercício necessário. Mas como nada é perfeito, ao descer, o celular se desmantelou no chão debaixo do carro ao lado. Não havia marcado local de encontro! A comunicação seria via celular. Uma falha técnica, com certeza. Poderia ter pensado em ir à loja da Tim, mas confesso que não segui esse caminho. ‘Estacionei’ numa vendedora, aliás, numa daquelas que a gente sempre foge, porque quer espirrar um perfume, um creme, etc. Conversa vai, conversa vem... com um sorriso se dispôs a ir até onde poderia procurar os restos mortais do celular. Literalmente deitou no chão, sujou a roupa, as mãos e achou o que procurava. O sorriso permaneceu ao longo do trajeto enquanto reconstruía o aparelho. Janaína, seu nome, um dos nomes de Iemanjá, a deusa do mar e protetora das mães e das esposas. Agradeci com um abraço e fiz referência à sua generosidade. Neste momento insurgiu a imagem da última vez em que fui atender um pedido de socorro da casa do vizinho. Numa fração de segundos, tornei-me refém, com um revólver na nuca. Mas essa mania de me colocar no lugar do ‘outro’ faz parte de mim, e certamente nunca vai me permitir ignorar qualquer outro pedido. Talvez, fique mais atenta, talvez... O encontro foi agradável, como sempre acontece quando estamos com as pessoas que caíram em nosso caminho na figura de amigos. Anjos, claro! Mas existem também aqueles que aparecem por um curto tempo, o suficiente para tornar agradável um incidente aparentemente sem importância. Comprei cinco bombons com licor de cereja ( dos que mais gosto) e levei para Janaína com meus votos de Feliz Natal. O sorriso ainda estava lá. Acho que ela dorme e acorda com ele no rosto. Enquanto me afastava em direção ao estacionamento, vi que compartilhava os bombons com as colegas de trabalho. O espírito do natal se fazia presente...