As ruas estão enfeitadas para comemorar o Natal. Em toda parte há luzes, cores de todas as cores, enfeites mil... a fértil imaginação do homem cria belezas admiráveis para encantar o olhar...
Na sua infinita bondade, Jesus deve estar contemplando toda essa riqueza de luzes em homenagem ao dia em que Ele nasceu. Claro que deve estar comovido com essa gentileza agradável e muito bem-vinda...
Mas o que deixaria Jesus ainda bem mais feliz e recompensado seria ver o homem em paz. Em paz com Deus, com a família, com seus amigos e com uma fraternidade que decorresse por todos os dias na vida de cada um. Afinal, não foi por isso que o Menino Jesus nasceu?
Para trazer a “Paz na Terra aos homens de boa vontade”
Trocar presentes, cartões de Natal, fazer uma ceia junto da família e dos amigos. Quem tem a chance de desfrutar do Natal dessa forma já é um presente...
Mas neste Natal quantos não estarão presentes para ganhar um presente ou participar da ceia. Quantos pais, quantos filhos queridos foram-se embora antes do tempo, pela força cruel da violência.
Não adianta fazer de conta que nada está acontecendo para não tirar a graça do Natal. Pelo contrário, a oportunidade é propícia para refletirsobre as grandes perdas que estão acontecendo e cada qual, dentro daquilo que lhe for possível, mudar seu comportamento para contribuir com a paz.
De que forma? Sendo mais solidário, por exemplo. Se alguém estiver sendo assaltado na rua ou passando mal, peçam imediatamente a ajuda dos órgãos competentes. Quem fecha os olhos por comodismo não reflete que amanhã pode ser ele a precisar de ajuda.
Os malfeitores estão unidos entre si para o fazer o mal e quantas
vezes não atingem seus perversos objetivos pela força dessa união.Mas na maioria das vezes quem está do lado do bem procede assim: “É cada um por si.” O certo era também se unirem; um prestando atenção no outro para evitar o perigo. Quando a população aplaudir seus heróis costumeiros, que aplauda também aquele policial que se arriscou para
salvar uma criança ou várias (como aconteceu no Rio). Aplaudam os bombeiros que enfrentam o fogo para salvar vidas ou para resgatar uma pessoa dos escombros; o salva-vidas; o bom médico; o cientista que descobriu uma nova fórmula para curar doenças; o professor que ilumina seus alunos para bem encaminhá-los na vida; e tantas e tantas
belas criaturas que fazem maravilhas e que passam despercebidas.
Parar com os filmes de violência (ou que ferem os bons princípios) seria como fechar a Escola do Crime. Já seria um passo para preservar mais, quem sabe, a própria vida ou a de um ente querido. Se os cineastas especializados nesse assunto persistirem nesta lúgubre trilha, basta que o espectador tenha uma atitude simples: mudar.
Em vez de brigar, vamos dançar, vamos cantar, vamos amar e termos um...
FELIZ NATAL!