DEZEMBRO CHEGOU: É NATAL NOVAMENTE!
Chegamos ao mês de Dezembro, e com ele todas as expectativas que o mês nos oferece.
São as confraternizações no ambiente do trabalho, na igreja, entre amigos, no encerramento de várias modalidades de cursos, as formaturas, e as comemorações decorrentes do encerramento letivo das várias instituições de ensino e etc. Mas, nada se compara com os preparativos do natal. Primeiro, vem à expectativa de com o 13º salário podermos comprar presentes, os ingredientes da ceia de natal, a reunião em família.
Mas, natal não é apenas confraternização e comilança. Há as comemorações do natal nas igrejas cristãs, em suas várias modalidades. Todos os anos, nossa igreja, que é batista, nos unimos para ensaiar exaustivamente, um musical de natal. O ministério de música se esmera em procurar apresentar algo novo.
Nossa igreja tem oito corais: dois mistos de adultos, um de jovens, um de adolescentes, um de crianças, um coro masculino, um coro feminino e um coro de câmara. Cada coro prepara sua cantata. Cada domingo, nos cultos da manhã e da noite, um coro apresenta seu musical. E, durante todo o mês de Dezembro é uma festa.
O coro de jovens, chamado Cantart, preparou um musical que comemora 20 anos, composto pelo Pr. Josias Bezerra e o musicista Leon Neto chamado “Jesus Sertanejo”, num momento em que o sertão está seco, o gado morrendo de fome e os indivíduos também. A esperança de Jesus na vida dos indivíduos precisa vir acompanhada da misericórdia daqueles que partilham dessa esperança, para minimizar o sofrimento. Oração e pregar, sim são importantes, mas ação é tônica!
Mas, requer mais que isto. Requer vontade política. Porque há lugares no mundo com há as mesmas condições climáticas, mas que a ação efetiva da sociedade civil fez mudar a imagem desses locais. Desde o Brasil Império que se fala em ajuda para melhor a situação do povo do Sertão. Não interessa esmolas, mas ações efetivas para, senão acabar, mas dar vida a estes indivíduos.
Feijão e pão são importantes para saciar a fome dos indivíduos neste momento, mas ações efetivas precisam ser implantadas para dar vida de qualidades a seres humanos que têm necessidades urgentes para continuar vivendo. A tal campanha “Natal sem fome” é paliativa, e o resto do ano?
Quando um indivíduo usa a máquina administrativa dos governos federal, estadual e municipal Com todos os arranjos para usufruir de forma ilícita de recursos que deveriam ser empregados efetivamente sanar os efeitos da estiagem e os efeitos das inundações que ocorrem no país. Não pode haver misericórdia com estes, porque estes não tiveram misericórdia com aqueles que sofrem, morando ao relento, morrendo de fome, sede, de falta de assistência médica, sem empregos. Ninguém pode ou deve acostumar-se a conviver com a miséria alheia.
Quem poderia dizer?
Um abençoado natal em família, e mãos abertas para socorrer aqueles que precisam de pão, de um teto, e de aconchego.