Nossa Senhora do Ó
É possível que muitos católicos não tenham ouvido falar em Nossa Senhora do Ó. No entanto, há em São Paulo, capital, uma paróquia cuja padroeira é Nossa Senhora do Ó, uma das mais antigas da cidade, cuja capela foi construída em 1618.
A origem da devoção reside na concepção do Verbo no ventre virginal de Maria. A última semana do Advento, a Igreja Católica denomina de “semana da Expectação ou da Esperança”, relacionando-a ao grande júbilo e anseios com que a Virgem Maria aguardava o nascimento do seu Filho. Assim sendo, por causa do grande anseio de ver nascido o Salvador do mundo, durante os sete dias que antecedem o Natal, a Igreja, através de fervorosa súplica manifesta esse desejo por meio de antífonas que começam todas pela exclamação “Ó”, cantadas no ofício das Vésperas de 17 a 23 de dezembro. Essas preces são tiradas das mais notáveis passagens da Escritura, pelas quais a Igreja assumindo o espírito dos antigos patriarcas e profetas, manifesta o fervoroso desejo do Antigo Testamento de ver nascido o Divino Salvador de toda a humanidade tão desejado e esperado. Todas as sete antífonas são súplicas a Cristo, em cada dia invocado com um título diferente, um título messiânico tomado do Antigo Testamento.
17 dezembro: O Sapientia (Ó Sabedoria saída do boca do Altíssimo...)
18 dezembro: O Adonai (Ó Adonai guia da casa de Israel...)
19 dezembro: O Radix Jesse (Ó Raiz de Jessé erguida como estandarte dos povos...)
20 dezembro: O Clavis Davi (Ó Chave de Davi...vinde e libertai da prisão o cativo...)
21 dezembro: O Oriens (Ó Oriente...vinde e iluminai os que estão sentados nas trevas...)
22 dezembro: O Rex Gentium (Ó Rei das nações...que reunis em vós judeus e gentios, vinde.)
23 dezembro: O Emmanuel (Ó Emmanuel...salvador das nações, vinde salvar-nos Senhor).
A propósito, um dos mais belos textos da literatura brasileira é o Sermão de Nossa Senhora do Ó, feito pelo Pe. Antonio Vieira em 1640, no qual ele compara o mundo (orbe), globo, círculo, com o círculo do ventre virginal de Maria, grávido do Verbo de Deus.
É possível que muitos católicos não tenham ouvido falar em Nossa Senhora do Ó. No entanto, há em São Paulo, capital, uma paróquia cuja padroeira é Nossa Senhora do Ó, uma das mais antigas da cidade, cuja capela foi construída em 1618.
A origem da devoção reside na concepção do Verbo no ventre virginal de Maria. A última semana do Advento, a Igreja Católica denomina de “semana da Expectação ou da Esperança”, relacionando-a ao grande júbilo e anseios com que a Virgem Maria aguardava o nascimento do seu Filho. Assim sendo, por causa do grande anseio de ver nascido o Salvador do mundo, durante os sete dias que antecedem o Natal, a Igreja, através de fervorosa súplica manifesta esse desejo por meio de antífonas que começam todas pela exclamação “Ó”, cantadas no ofício das Vésperas de 17 a 23 de dezembro. Essas preces são tiradas das mais notáveis passagens da Escritura, pelas quais a Igreja assumindo o espírito dos antigos patriarcas e profetas, manifesta o fervoroso desejo do Antigo Testamento de ver nascido o Divino Salvador de toda a humanidade tão desejado e esperado. Todas as sete antífonas são súplicas a Cristo, em cada dia invocado com um título diferente, um título messiânico tomado do Antigo Testamento.
17 dezembro: O Sapientia (Ó Sabedoria saída do boca do Altíssimo...)
18 dezembro: O Adonai (Ó Adonai guia da casa de Israel...)
19 dezembro: O Radix Jesse (Ó Raiz de Jessé erguida como estandarte dos povos...)
20 dezembro: O Clavis Davi (Ó Chave de Davi...vinde e libertai da prisão o cativo...)
21 dezembro: O Oriens (Ó Oriente...vinde e iluminai os que estão sentados nas trevas...)
22 dezembro: O Rex Gentium (Ó Rei das nações...que reunis em vós judeus e gentios, vinde.)
23 dezembro: O Emmanuel (Ó Emmanuel...salvador das nações, vinde salvar-nos Senhor).
A propósito, um dos mais belos textos da literatura brasileira é o Sermão de Nossa Senhora do Ó, feito pelo Pe. Antonio Vieira em 1640, no qual ele compara o mundo (orbe), globo, círculo, com o círculo do ventre virginal de Maria, grávido do Verbo de Deus.