Religiões distorcem as palavras dos profetas
As grandes religiões sempre causaram problemas no mundo, basta observarmos o que fez Igreja na Idade Média e, atualmente, os conflitos gerados pelo "eterno" conflito entre mulçumanos e judeus.
O que há é uma grande distorção entre o que pregaram os profetas e a prática das religiões que os próprios deixaram no mundo. Se formos fundo na mensagem dos livros básicos de cada religião veremos que há mais semelhanças que discordâncias entre elas.
“Deus é amor, Deus mesmo é o sacrificador e o sacrifício. Ele é o fogo e o alimento do fogo”, explicou o profeta hindu Krishna ao seu devoto, o príncipe Arjuma, em uma passagem do livro Bhagavad Gita. O profeta se auto-define: “Eu sou o perfume da terra e o esplendor do sol; eu sou a vida de todos os vivos... De toda a criação, eu sou o princípio, o meio e o fim”.
No livro do Apocalipse (22,13) encontramos palavras de grande semelhanças com às de Krishna. Nesta passagem bíblica, Deus assim se explica: Eu sou o alfa e o ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim... Eu, a quem tem sede darei de graça da fonte da água da vida.
Jesus Cristo no mesmo livro, através da visão de João, assim se define: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá luz da vida”.
As semelhanças entre o que disseram as grandes forças divinas que vieram à terra orientar os descaminhos humanos são muito parecidas e coincidentes e podem ser encontradas no Evangelho de Buda, no Velho e Novo Testamentos, no Bhagavad Gita, no Tao de King chinês e em outros livros sagrados.
Segundo os místicos, seriam estes ensinamentos e palavras emanados diretamente da fonte da sabedoria, de Deus – e que apesar das definições constantes nos citados livros e as tantas definições e caminhos das religiões, continua um mistério indecifrável para os humanos, principalmente para os que buscam sempre uma explicação lógica para tudo.
Para os esotéricos, os mistérios da fé são indecifráveis mesmo e ponto final. Para o teólogo Hubert Lepargneur, “Deus não se toca, não se prova; experimente-o quem puder. Pura graça”.
Enfim, a base de todas as religiões monoteístas (Deus único) prega a bondade, a humildade e principalmente o amor – se isto fosse levado a sério, de fato, não haveria guerra e tanto ódio no mundo. Pense nisso.