CRIADORA E CARICATURAS.
CRIADORA E CARICATURAS.
ENTREVISTA ONLINE DADA A RENATA SILVEIRA COSTA.
PESQUISA SOBRE AUTORES AMADORES.
EU DESEJEI MUITO FALAR SOBRE O ATOR QUE EM MEU MODO DE PENSAR, FEZ O PIOR PAPAI NOEL QUE JÁ IMAGINEI...IMAGINEM QUE O ATOR QUERIA PASSAR PARA O JARDIM DE INFÂNCIA DE UM COLÉGIO, QUE A MAMÃE NOELA ERA UM TREMENDO SAPATÃO. NADA CONTRA GAYS, MUITO PELO CONTRÁRIO, MAS ACREDITO QUE O JARDIM DA INFÂNCIA NADA TINHA PARA LEVANTAR BANDEIRAS E SIM SOMENTE SONHAR.
PS: NOVENTA POR CENTO DOS MEUS AMIGOS VERDADEIROS SÃO GAYS
RENATA: O QUE SENTE QUANDO CRIA UM TEXTO?
Quando escrevo um texto teatral, é como se parisse cada personagem.
Chego a sentir a dor do parto.
Crio sua altura, cor, cabelo, personalidade, crio seus familiares.
Dou sua identidade com idade nome e sobrenome.
Crio sua preferência por musicas, sua roupa, sua idade.
Crio seus amigos e inimigos, antagonistas e protagonistas.
Com isso sinto minha criação, meu filho. Um filho que modelo a cada capitulo.
Quando dirijo uma peça que escrevo, entro em choque as vezes com o que o ator faz com minha cria.
Mas a maioria das vezes peço a construção do personagem ao ator e ele faz nascer um ser quase igual aquilo que imaginei.
É mágico, é lindo.
Consigo enxergar meu personagem de um maneira límpida e saio a procurar atores parecidos com eles.
Quem poderia ser a Xandrinha, Dominique, Cícero, Filó, Carmelita, Rafael, Wasty, Sapato Velho, Salú, Mirtes, Peris, Dorival, Eurides, Dr Secão, Felisberta, Henriqueta, Gabriel, Walmor, Penélope, Emanuel, Super, Euclides, Bárbara, Suely, Edna, e centenas de outros filhos.
Brigo feio com atores que transformam os meus filhos em meras caricaturas.
Eles existem, eles falam, andam, choram, dão gargalhadas, trabalham , estudam são engraxates, donos de comércios, falam mal da vida alheia, cabulam escola. Eles existem.
ELES EXISTEM E RESPIRAM . ELES QUEREM O SOPRO DA VIDA QUE SOMENTE QUEM EMPRESTAM SEUS CORPOS A ELES NO PALCO...PODEM INFLAR ESSE AR. AMO TER FILHOS TODA HORA. AMO CADA UM DELES.