NATAL EM FESTA

No velho testamento em Is. 9.6, aconteceu A BOA NOVA: "Um menino nos nasceu, um filho se nos deu, o principado está sobre o seu ombro, seu nome será: Maravilhoso, Deus forte, pai da eternidade, príncipe da paz"."

Profecia sobre o nascimento de Jesus.

Antes de nascer o anjo Gabriel falou a Maria linda menina da descendência de Davi. "O que está gerado em voce é por Divina Obra do Espírito Santo." A Virgem não conhecia o varão. Avisou também seu esposo José, homem justo e fiel que à aceitou com toda paz e amor.

Os três reis Magos guiados pela estrela levaram oferendas para o menino como até hoje nós também oferecemos lindos presentes. Foram os pastores e os animais vê-lo tão felizes!...

Um poeta fez um diálogo "Estrela e a mangedoura". A primeira diz: "Eu moro nas alturas consteladas!..." A segunda humildemente responde: "Foi eu quem ao abrires no infinito os olhos abrasados pela luz, sorriu na terra para o peito aflito o primeiro sorriso de Jesus."

Perdão leitor amigo, NATAL EM FESTA o que vou relatar não é balde de água fria, talvez quem sabe uma alegoria, apenas são sensibilidades. "FRAGMENTOS DA MINH`ALMA".

Pensando no sufoco dos animais tenho certeza que a ciência tão avançada, não vai demorar terminar com a matança.

NATAL EM FESTA

Bolas, enfeites, vinhos e guloseimas. Que é isto? Transformação no mundo inteiro. Calçadas cheias, pessoas animadas, vitrines iluminadas, árvores de Natal, músicas, que felicidade!

Pensando bem tão bonito seria, se os animais , os seres vivos, não precisassem sofrer neste dia maravilhoso. Morte? Tristeza, é uma pena!

Jesus chegou pobre mas rico de paz, amor, carinho, perdão e harmonia.

Veio salvar a terra com sua Luz radiante como a estrela das alturas que guiou os reis Magos e os pastores.

No meio de tanta festa, sentimos desamparados.

O riso fenece no rosto molhado de lágrimas.

O mundo é sempre assim: - Apenas alguns minutos felizes. Tanta dor!

Entre os ruídos e gargalhadas de alguns lares em burburinhos, que matança! Coitados dos nossos bichinhos, nervosos, medrosos, tentam fugir inultilmente.

Os grunhidos, e as vozes harmoniosas ficaram emudecidas pela voracidade dos homens.

As coisas são assim... quantas vezes ficamos afogados na nossa própria imperfeição, sem oxigenar o cérebro procurando palavras edificantes, músicas eruditas, poesias, as estrelas, para enfeitar nossos olhos e o interior para evolar ao céu que aspiramos se residir dentro de nós, através da fé, caridade, paciência e esperança.

Meus animais, precisam não desesperar, aceitar a dor da matança e rápido sair dos pesadelos e acordar sentindo a beleza dos jardins cheio de flores, árvores frondosas e águas azuis. Apurar os sentidos presos, soltar-se para a vida verdadeira nos efluvios e grandezas da natureza no esplendor e carícias sublímes do DEUS pequenino envolto em panos na palha da mangedoura que nos traz verde de esperança e aquece nossos corações.

A sorte dos animais não é tão diferente da nossa, porque expiam na mesa farta e nós cheios de dívidas, fartos de erros, caminhamos pela vida. Como definir os anseios do Natal Cristão?

BEBIDA? Melhor seria beber o néctar da doçura das palavras, gestos e pensamentos nobres.

CARNES? É viver bem em espírito.

DOCES? Fariam esquecer as amarguras?

SORRISOS? Imitaríamos o das crianças?

BARULHO? O silêncio de uma prece.

PRESENTE? O futuro é reflexo do passado.

JESUS NASCEU, tão pequenino e tão grande. Nasceram todas as flores, rosas brancas orvalhadas, e a grande apoteose, visão de glória, brisas de carinho, de Maria, Santa Mãe e de José seu pai amado - Duas almas gêmeas unidas na pureza de uma amor sacrossanto.

Agora, voltando nossa mente as páginas do evangelho, fecharemos o livro da memória para guardar o manto luminoso que envolveu nosso REI. Está sempre nos aquecendo para resistir a frieza do mundo e a MANGEDOURA, cheia de calor e o olhar de perdão que o MESTRE transformou em chama viva de bondade, carinho, doçura e simplicidade na terra.

FELIZ NATAL, UM GRANDE ABRAÇO DA VELHA AMIGA JUNIA RIOS.

Junia Rios
Enviado por Junia Rios em 24/11/2008
Reeditado em 26/09/2011
Código do texto: T1301158
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