A ÁRVORE DE NATAL
A árvore de natal – crônica
Faltava uma semana para o natal e a correria em casa era grande. Mamãe correndo para lá e para cá, para conseguir os mantimentos da ceia natalina; meu irmão fazendo os convites e papai providenciando os enfeites de natal.
Há tempos eu não via todo mundo agitado daquele jeito. Eu era um bom observador e via tudo chegando aos poucos. Tudo menos a árvore. Esse ano ela atrasou – pensei – mas logo vai chegar.
Não chegou. E agora? Desde que eu me entendo por gente, nunca faltou árvore no natal. O que fazer? Pensei. Andei de um lado para outro da sala. Não ouvia nada e nem ninguém, pois estava envolvido na estratégia de conseguir uma árvore de natal. Tropecei no cachorro, quase quebrei a mesa de centro de mil dólares (eu morreria se a quebrasse). De repente um estalo: vou andar por ai e conseguir uma árvore bonita, mas sem arrancá-la. Uma bem viva e natural. Já era. Ia executar a idéia.
Levei tudo que precisava: enfeites ferramentas e todo o restante que era usado na ceia. Quando encontrei a árvore e a enfeitei, arrumei tudo e voltei para casa, a fim de avisar a todos da surpresa. A essa altura, estavam loucos procurando as coisas que carreguei. Inclusive o peru. O cachorro levou a culpa pelo sumiço do peru.
Contei toda a história, fomos até o local e o nosso natal foi um natal com árvore e tudo.