Me diga sinceramente, quem vai pagar esse pato?
Autor: Daniel Fiúza.
13/05/2008
Evo Morales aumentou
O preço do nosso gás
Por ser amigo demais;
A Petrobras pesquisou
Fez tudo e ainda pagou
Com dólares pago no ato
Foi um carinho de fato
Que o Lula deu de presente
Me diga sinceramente,
Quem vai pagar esse pato?
O Brasil fez lá no sul
E bancou tudo sozinho
De graça deu pro vizinho
Metade de Itaipu
Um presentinho chuchu,
O Uruguai mudou o trato
Achando que ta barato
A energia da gente
Me diga sinceramente,
Quem vai pagar esse pato?
Os grãos que a gente comia
Viraram bio-combustivel
Não é uma coisa incrível
Somente na mais valia
No lucro da companhia
Petróleo feito de mato
Pro mundo um desacato
A fome é eminente
Me diga sinceramente,
Quem vai pagar esse pato?
No congresso brasileiro
Só vê a bandalheira
Seguida de roubalheira
Lesando o país inteiro
Ali só tem bucaneiro
Safado, gatuno e rato,
Além de ter muito chato
Bandido e delinqüente
Me diga sinceramente,
Quem vai pagar esse pato?
A inflação ta voltando
Ta lenta, mas ta constante,
Se fala a todo instante
Por falta de um comando
A coisa ta piorando
De repente fica a jacto
É nessa tecla que bato
Porque a coisa vem quente
Me diga sinceramente,
Quem vai pagar esse pato?
O transito não tem mais jeito
Cada dia estar pior
É um desgaste sem dó
Que a gente está sujeito
Perdemos todo o direito
De um transporte barato
Que tenha conforto e trato
Mais rápido e mais decente
Me diga sinceramente,
Quem vai pagar esse pato?
Com o dólar despencando
Aumenta as importações
De quase todas nações
E o desemprego aumentando
Governo nem ta ligando
Dizendo que isso é boato
Na sua lavagem de prato
Que o mundo sabe que mente
Me diga sinceramente,
Quem vai pagar esse pato?
Quando no nordeste chove
E seca o sul do país
Não deixa o povo feliz
E nada de bom promove
E o Lula nada resolve
Nos faz de gato e sapato
Pro povo é assassinato
Com a miséria indecente
Me diga sinceramente,
Quem vai pagar esse pato?
Se falar da violência
E a falta de segurança
É culpa da liderança
E da ineficiência
E da falta de urgência
Isso é um estelionato
Que fazem no nosso extrato
Só um governo demente
Me diga sinceramente,
Quem vai pagar esse pato?
O povo não tem saúde
Estar morrendo a mingua
E eles mostrando a língua
Ninguém toma uma atitude
E o povo no ataúde
Sem nenhum desiderato
Sofrendo com esse ingrato
Numa penúria crescente
Me diga sinceramente,
Quem vai pagar esse pato?