Dois dedin de proza cum Claraluna AR/CL
Clara amiga querida
Min dê dois dedin de proza
Min tira deça fadiga
Você qui é mutio amoroza.
Mias tristeza é daquela
É sobre o cazu Isabella
Aquela minina formoza!
Min da dois dedin de prosa
Min arresponda pur favô
Pruquê éça morte doloroza
Será se foi farta de amô?
Cumé cum pai mata u’a fia
Uzanu di tumanha covardia
E uzanu ancim tanta dô!
Dois dedin de proza eu quero tê
Pruquê nun prenderu afiná?
Eu quiria só intendê
Pruquê os devogado qué teimá
Qui num foi os pai da minina
Pois tudo qui já feiz incrimina
Será se nun vão elis julgá?
O que quinda ta fartano
Eu tô quereno intendê
Pois a justiça ta demorano
Deci cazu iscrarecê
Vai cê mais um na impunidade?
Ocê qui mora aí na cidade
Podi min dizê purquê?
CUMADI CLARALUNA
Meu doce e amado cumpadi
Só hoje vim respondê
A pergunta, na verdade,
Ninguém intende purquê.
Vi a cara do acusado
E da madrasta mardita
Nóis sabe que são culpado
Vamo isperá a justiça.
Neste mundo, a maldade,
É coisa de dá cum pé,
Está faltando a ” VERDADE”
Está faltando a fé.
Pois o rico acha cafona,
Quando se fala em Jesus,
Do seu dinheiro se ufana
Desconhece o que é LUZ.
Nas casa ninguém mais lembra
Do que insinô Jesus
Eles acha que é lenda
A morte dEle na cruz.
Quem tem Deus no coração
E respeita os mandamento
Num mata filho nem irmão,
Pois sabe do julgamento.
Que o reino que foi pregado
Está longe desta terra,
E que pra sê alcançado
Temos que vencê as guerra,
Que o capeta semeia
Com sua perversidade,
A ganância ele alardeia
E também a vaidade.
Como eu não sô juiz
Porque juiz é só Deus,
Não vô julgá os infiliz,
Pelo mal que eles fez.
Só na justiça do homem,
Que só faz coisa errada,
O casal de lobisomem
Tem sentença atenuada.
Cumpadi, só nóis dois sabi,
Que a solução é Jesus.
Que morreu pela humanidade
Num sacrifício na Cruz.
Vamos amar uns aos outros
Como no testamento está,
Pois neste mundo de loucos
Ta dificil de morá... Um grande abraço procê, meu cumpadi do coração de oro. Hull