MURDÍDA OU XUPÁDA, A RAPADURA FÔI APROVÁDA!

Com a devida permissão do poeta Airam Ribeiro

(Mote da rapadura) e da poetisa Claraluna, também ferrenha

defensora da mesma...

Iscrivinhêi pru Cumpádi Airão

Falâno da tár da rapadura

Que as muié tudím indoidáro

Pôis elas víro a minha cura,

Agora,Claraluna(Hul de La Fuente)

Tomêm si mostrô contênte

Acabô cum suas amargura!

Cum munta animia, ela tava

Junto cum marido si tratô,

Um mêis só nas rapadúra

O casáu intôn si isbaldô...

Pariçia frumíga no meládo

Era rapadura pra tôdu ládo

Inté um "faliçido" recussitô!

Dêo sustânça foi prus dôis

De repênti, o "bicho pegô",

Purquê o marido ficô atacádo

Da Lua di Mé êli si lembrô,

Nóssa amíga num ia corrê

É muié valênte pra valê

A luta cum sêo marído topô!

Tô percisândo falá agóra

De quêm tá maís caído,

Os tabrétis de rapadura

Num cunsségue sê murdído,

Por fartá tôdus os dênti

O cabra lógo vê e sênti

Que o negóço é sê lambido!

Xâma a muié pra pertím

E cuméssa lógo a lambição,

Xúpa o marído e a ispôza

Inté na óra das refeissão,

Pássa o dia interím xupâno

Sustânça nos dôis vái dâno

Fazêno aumentá a união!

Se ocê que tá lêno agóra

Êsses véusos sobri rapadúra

Tá cum pobrêma qualqué

Tô mostrâno a sua cura,

Em Brazília, a muié si curô

Em Vílas Véia filíz eu tô

Dexâno a muieráda nas artúra!!!

rsrsrsrsrsrsr...

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Pedrinho Goltara
Enviado por Pedrinho Goltara em 03/03/2008
Reeditado em 03/03/2008
Código do texto: T885241