Para Dom Fiúza
Cordel Para Daniel Fiúza
Estou muito agradecido, ´
Meu caro mano Daniel
Pela acolhida e o incentivo
Que me dás com teu cordel,
Estou numa grande luta
Mas no fim desta labuta
Eu colherei o Laurel.
Nem sempre a vida é puro mel,
Ás vezes ela é amargosa,
Sabe o gosto a puro fel
E uma posição desastrosa
Conduz-nos ao sofrimento
Relembro cada momento
Uma passagem espinhosa.
Sabemos que a própria rosa
É guarnecida de espinhos,
E as pedras de tropeço
Estão em todos os caminhos,
Não que esteja maldizendo.
Vivo sempre agradecendo,
A vida tem escaninhos.
Nós nunca estamos sozinhos,
A sempre Alguém nos olhando
E pondo na nossa frente
Os que nos vão ajudando
Mesmo sem compreender
É-me forçado lhe dizer
Há Alguém nos controlando.
Pois quando estamos passando
A maior necessidade
ELE põe em nossa frente
Um amigo de verdade
Que surge como uma visão
E vem estendendo a mão
Sem deixar para mais tarde.
Paga sem fazer alarde,
Desinteressadamente,
O bem que hajamos feito,
Em época tão diferente,
Que Ele sequer conhece,
É resposta de uma prece,
Que Jesús ensinou a gente.
Por isto se Deus consente,
Que alguma vezes soframos
Certamente está cobrando,
Algum mal nós praticamos,
Sua Lei é inegociável
Eternamente inigualável,
Só se devemos pagamos.
Por isto, amigo, façamos,
O bem sempre que possível,
Sem esperar recompensa,
Isto seria terrível,
Não é possível escapar,
Se esconder nem enganar
Nosso juiz invisível.
Um abraço do mano mais ‘Véio”
Mestre Egidio