INSENSATEZ
Somos como pássaros...
De antes alçando voos
Bailando nos ares
Mas sempre frágeis...
Ê ao mesmo tempo cantam a vida
Cores vibrantes parecendo
Enfeites de árvores de Natal.
Mas basta um sopro forte, fenecem.
Ou num piscar de olhos, adeus liberdade
Engaiolados , prisioneiros
D' repentemente
Homens e pássaros se fundem
O mundo transborda fraqueza
Um mundo sem gaiolas, mas que tem guerras invisíveis
Onde o vírus passa a imperar
Fazendo indefeso , o forte
Ê mata!
Já do outro lado
Outros seres humanos agridem ,só pelo prazer de matar
Armas nas mãos , de quem deveriam ter flores
Gente que tem medo de um vírus e do outro lado De outro homem também...
Turbulência geral
Pavor
Casas se tornam gaiolas do pássaro homem
Ruas sem pessoas
Máscaras nas faces
Prisioneiros do visível e do invisível
Fim dos tempos???
Ninguém se toca
Mãos não mais se afagam
Reina o medo
Mortes e mais mortes apavoram
Parece hipocrisia
Mas o homem forte se curvou
Como Jesus ao ser crucificado
Pelos próprios homens
Que ouviam Suas palavras
Nem assim ,o homem conhecendo a dor
Teve na sua clausura da pandemia
Um momento de arrependimento
Tudo passou , sofreu
Mas ele volta a ser o inabalável
O intocável
Homem de coração de ferro
Que se chora,
Chora lágrima de ferro em brasa!!!