Autodomínio

Na selva da mente, um duelo se trava,

O instinto selvagem, a razão que se agrava.

Um animal feroz, que ruge e que grita,

Desejos viscerais, a alma aflita.

É preciso domar, antes que seja tarde,

O monstro interior, que a paz invade.

A raiva, o medo, a inveja e a ganância,

Correntes invisíveis, que prendem a consciência.

Na arena da vida, o controle é a chave,

Para não ser escravo, da própria nave.

A meditação, a calma, a reflexão,

Ferramentas ancestrais, da libertação.

O animal selvagem, não é o inimigo,

É parte de nós, um velho amigo.

Com sabedoria, podemos domesticá-lo,

E usá-lo a nosso favor, sem jamais escravizá-lo.

A força bruta, a paixão desenfreada,

Podem ser domadas, com alma iluminada.

O equilíbrio perfeito, entre o ser e o agir,

A chave da maestria, para o futuro construir.

Não negue a fera, mas saiba comandá-la,

Transforme a energia bruta, em chama que não falha.

O animal domado, serve ao propósito maior,

E a mente livre, alcança o seu valor.