CHAMADA PARA O SEXTETO
(Milla Pereira)

 

Até o ano passado

Contava-se o encanto

De um Sexteto animado

Que alegrava o Recanto

 

Belos versos se fazia,

Com graça e bom humor.

Para trazer alegria

Aos corações, com amor.

 

Claraluna, a Gerente,

O Vice, Airam Ribeiro.

Mira Ira, certamente,

Foi a que chegou primeiro.

 

O nosso amigo Pedrinho,

Bôto do Espírito Santo,

Com seu humor e carinho

Fazia-nos rir um tanto!

 

E lá das Minas Gerais,

Poetadador, também,

Não nos faltava, jamais,

Com seus Poemas do Bem.

 

Decidiram convidar

Para sua companheira

E ao Sexteto juntar,

De Sampa, Milla Pereira.

 

E assim ficou completo,

O Sexteto da Alegria.

Que nesse ano, decerto,

Vai trazer sua Poesia.

 

Tem muita gente na fila,

Esperando para entrar,

Trazendo em sua mochila

Versos pra nos encantar!

 

Portanto, amigos eu digo,

Venha logo, ou dá ou desce.

Somos os seis bons amigos

Que no Recanto acontece!

 ******

 

 

 

 =INTERAÇÃO=
(Claraluna)

 

Tens razão Milla Pereira,

O ano alegre acabou,

Será que da brincadeira

A nossa turma cansou?

 

Penso que explico amiga,

O que está acontecendo,

É que a turma tão querida,

Está toda esmorecendo.

 

O Airan lá da Bahia,

Encontrou uma cordelista,

Tere Penhabe o guia,

Para um site modernista.

 

Tá em franca atividade

Com a Tere e as amigas,

Criando a rivalidade,

Não somos mais tão queridas.

 

Lá no site onde ele está

Tem gente bem competente,

A Terê das Bêra Má,

É famosa no repente.

 

O Pedrinho anda sumido,

Nem nossa página visita,

Acho que algum marido

Tirou-lhe a parte bendita.

 

Ele tanto anunciou

A operação que fez,

Que alguém o mutilou

Cortando tudo de vez.

 

Pra Mira num escreve nada

Nem parece que é sua musa,

Ele tá dando mancada,

Da sua sorte abusa.

 

O meu poeta adorado,

Nosso famoso doutor,

Com sua tese ocupado,

Esquece do seu amor.

 

Mas dele perdôo tudo

Pois mora em meu coração,

Por ele eu nada mudo,

Vivo de recordação.

 

A Mira Ira viajou

Foi pras praias do Nordeste

Saudades muitas deixou

Que se divirta no agreste.

 

Mas quando ela retornar

Nos encontrará, amiga,

Pois é espetacular,

Vai alegrar nossa vida.

 

As pessoas estão na cola

Querendo participar,

E os sumidos nem dão bola

Preferem ignorar.

 

Com esse puxão de orelha

Vamos ver se eles despertam,

Voltando como ovelha

Pras amigas que os alertam.

****** 

Milla Pereira
Publicado no Recanto das Letras em 22/01/2008
Código do texto: T828739





Querida Milla, não dei conta de publicar com duas imagens (risos,) isto é coisa para mestres.  Preferi ir pescar na sua página.
Abraços, aguardemos os "intimados".

(Hull de La Fuente)


Com a palavra o Airan Ribeiro
que veio mais que ligeiro
assinar aqui na Ata
Pois sua ausência nos maltrata.


Tamus aí mia genti
 Min da um apertu di mão
 Di novu istô cuntenti
 Pru sextetu dus irmão.
 Vim nas aza dun carcará
 Inté xeguei por cá
 Para éça interação.

 Um xamadu da prizidênça
 Nun é um xamadiu quarqué
 Tô marcanu a mia prezença
 Cum mutio amô mutia fé
 A Clara e a Milla Perêra
 Son duas fulô qui agenti xêra
 Cum perfumi di muié.

 Eu já tava cum sodadi
 Déça nóça interação
 Sodadi das amizadi
 Qui eu tenhu pulus irmão
 U sextetu é aligria
 Todus vivi u’a iufuria
 Pra fazê surrí a nação.

 Ta u recantu in festa
 Us povu querenu surrí
 Arranjei u’a muza
 Foi pur içu qui eu sumi
 Agora num tô mais só
 Pois xeguei di moçoró
 Para êci xamadu cumprí.

 Ta fartanu a mira muza
 Du pedrin cabra da pesti
 Ela ta mutio cunfuza
 Qui ci perdeu nu nordesti
 Mutia buxada cumeu
 Qui a barriga inté gemeu
 Nas privada du agresti.

 U pedrin vai paricê
 Ah! êci eu falu qui ta xeganu
 Só u dotô nóis nun vai vê
 Pruquê nazoropa ta moranu
 Mais num ta danu ligança
 Cum a treneti a distânça
 Dexô di cê dizinganu.

 Mais é içu mermu moçada
 Vamu fazê us povu ri
 Despois qui a Mira xegá
 I sua dô di barriga sumi
 Nu mais ta tudu bem
 Mandu daqui di Itanhém
 Abraçus pra todus ocêis daí.

 Pruveitu a purtunidadi
 Para tomém manda
 A todus qui min tem amizadi
 Inté ondi u sextetu xegá
 Cum mias palavra cunfuza
 Eu bêju aqui mia muza
 Qui ni Moçoró foi morá.

***
Esse boto Marco Polo,
Já vem dizendo pilhérias,
Oferecendo o seu colo
Promete fazer mizérias.

***

Agora estou chegando
 Pra minha turma rever
 Ando num corre-corre
 Muito serviço pra fazer
 Mas, nada me esmorece
 Enquanto a vida acontece
 Vamos sorrir pra valer!

 Poetadador e Mira Ira
 Também nos ignorando,
 Ele estudando na Europa,
 Ela, de férias, só viajando
 Mas, têm bons advogados
 Serão logo perdoados
 Pelos escritos, fui notando.

 O pobre boto capixaba
 Não tem onde se pegar
 Atrás da musa amada
 Resolveu "Marco Polo" virar.
 Esteve em João Pessoa
 E também nas "Alagoa"
 Buscando Mira, sem achar!

 Airam, não sei explicar
 Agora tá na culinária
 É tanta salada de quiabo
 E receita extraordinária
  muqueca tá a ensinar
 Junto com "Terê das Bêra Mar"
 Que é mestra nessa área!

 O Boto tá bonitinho
 Cada vez mais cheiroso
 No site, recebe mensagens
 Que o chamam de gostoso
 O instrumento não tá perdido
 Ele traça mulher e marido
 Não deixou de ser guloso!

 Eu respeito as mais velhas
 "Como as novas também"
 Que apareçam os sumidos
 De Juiz de Fora e Itanhém
 Volta da Europa, Poetadador
 Pois o tal "boto trovador"
 Só alegria lhe convém!

 Rimando, cantando, sorrindo
 A turma do sexteto continua
 O riso é marca registrada
 No site, na casa, na rua
 O boto não dá sopa pro azar
 Nesse carnaval vai rimar
 Homem pelado com mulher nua!!!

*** 
Esta é a contribuição
de um novo candidato
Que com graça e emoção
Entra na lista de fato.


Eu não sei se posso entrar
nesse lindo sexteto amigo
mas caso eu possa vou ficar
aperto a tomada e já ligo
então o fogo começa a pegar
p'ra escrever assim no jazigo:.

 "Nessas rodas de alegria jogo a rede p'ra pescar
prestando atenção às ondas
e se vejo um merlin azul
 pulo na água e vou pegar
caso seja um peixe fêmea
com ela eu vou namorar.
 Da nossa união nasce uma sereia
toda fogosa e fagueira
com muito sangue azul na veia
que circula e se espalha
no quadrilátero da areia.

Mas também viajo em foguete
na sua rabeira agarrado
dando aceno às estrelas
vendo o sol nascer quadrado
e dormindo em sua luz
com uma cometa do lado.

 Grande abraço fraterno a todos os poetas desse belo sexteto.
Enviado por Gilbamar de Oliveira   
Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 22/01/2008
Reeditado em 29/01/2008
Código do texto: T828813
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