CHAMADA PARA O SEXTETO
Até o ano passado
Contava-se o encanto
De um Sexteto animado
Que alegrava o Recanto
Belos versos se fazia,
Com graça e bom humor.
Para trazer alegria
Aos corações, com amor.
Claraluna, a Gerente,
O Vice, Airam Ribeiro.
Mira Ira, certamente,
Foi a que chegou primeiro.
O nosso amigo Pedrinho,
Bôto do Espírito Santo,
Com seu humor e carinho
Fazia-nos rir um tanto!
E lá das Minas Gerais,
Poetadador, também,
Não nos faltava, jamais,
Com seus Poemas do Bem.
Decidiram convidar
Para sua companheira
E ao Sexteto juntar,
De Sampa, Milla Pereira.
E assim ficou completo,
O Sexteto da Alegria.
Que nesse ano, decerto,
Vai trazer sua Poesia.
Tem muita gente na fila,
Esperando para entrar,
Trazendo em sua mochila
Versos pra nos encantar!
Portanto, amigos eu digo,
Venha logo, ou dá ou desce.
Somos os seis bons amigos
Que no Recanto acontece!
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=INTERAÇÃO=
Tens razão Milla Pereira,
O ano alegre acabou,
Será que da brincadeira
A nossa turma cansou?
Penso que explico amiga,
O que está acontecendo,
É que a turma tão querida,
Está toda esmorecendo.
O Airan lá da Bahia,
Encontrou uma cordelista,
Tere Penhabe o guia,
Para um site modernista.
Tá em franca atividade
Com a Tere e as amigas,
Criando a rivalidade,
Não somos mais tão queridas.
Lá no site onde ele está
Tem gente bem competente,
A Terê das Bêra Má,
É famosa no repente.
O Pedrinho anda sumido,
Nem nossa página visita,
Acho que algum marido
Tirou-lhe a parte bendita.
Ele tanto anunciou
A operação que fez,
Que alguém o mutilou
Cortando tudo de vez.
Pra Mira num escreve nada
Nem parece que é sua musa,
Ele tá dando mancada,
Da sua sorte abusa.
O meu poeta adorado,
Nosso famoso doutor,
Com sua tese ocupado,
Esquece do seu amor.
Mas dele perdôo tudo
Pois mora em meu coração,
Por ele eu nada mudo,
Vivo de recordação.
A Mira Ira viajou
Foi pras praias do Nordeste
Saudades muitas deixou
Que se divirta no agreste.
Mas quando ela retornar
Nos encontrará, amiga,
Pois é espetacular,
Vai alegrar nossa vida.
As pessoas estão na cola
Querendo participar,
E os sumidos nem dão bola
Preferem ignorar.
Com esse puxão de orelha
Vamos ver se eles despertam,
Voltando como ovelha
Pras amigas que os alertam.
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Milla Pereira |
Publicado no Recanto das Letras em 22/01/2008 Código do texto: T828739 Querida Milla, não dei conta de publicar com duas imagens (risos,) isto é coisa para mestres. Preferi ir pescar na sua página. Abraços, aguardemos os "intimados". (Hull de La Fuente) Com a palavra o Airan Ribeiro que veio mais que ligeiro assinar aqui na Ata Pois sua ausência nos maltrata. Tamus aí mia genti
Min da um apertu di mão Di novu istô cuntenti Pru sextetu dus irmão. Vim nas aza dun carcará Inté xeguei por cá Para éça interação. Um xamadu da prizidênça Nun é um xamadiu quarqué Tô marcanu a mia prezença Cum mutio amô mutia fé A Clara e a Milla Perêra Son duas fulô qui agenti xêra Cum perfumi di muié. Eu já tava cum sodadi Déça nóça interação Sodadi das amizadi Qui eu tenhu pulus irmão U sextetu é aligria Todus vivi u’a iufuria Pra fazê surrí a nação. Ta u recantu in festa Us povu querenu surrí Arranjei u’a muza Foi pur içu qui eu sumi Agora num tô mais só Pois xeguei di moçoró Para êci xamadu cumprí. Ta fartanu a mira muza Du pedrin cabra da pesti Ela ta mutio cunfuza Qui ci perdeu nu nordesti Mutia buxada cumeu Qui a barriga inté gemeu Nas privada du agresti. U pedrin vai paricê Ah! êci eu falu qui ta xeganu Só u dotô nóis nun vai vê Pruquê nazoropa ta moranu Mais num ta danu ligança Cum a treneti a distânça Dexô di cê dizinganu. Mais é içu mermu moçada Vamu fazê us povu ri Despois qui a Mira xegá I sua dô di barriga sumi Nu mais ta tudu bem Mandu daqui di Itanhém Abraçus pra todus ocêis daí. Pruveitu a purtunidadi Para tomém manda A todus qui min tem amizadi Inté ondi u sextetu xegá Cum mias palavra cunfuza Eu bêju aqui mia muza Qui ni Moçoró foi morá. *** Esse boto Marco Polo, Já vem dizendo pilhérias, Oferecendo o seu colo Promete fazer mizérias. *** Agora estou chegando
Pra minha turma rever Ando num corre-corre Muito serviço pra fazer Mas, nada me esmorece Enquanto a vida acontece Vamos sorrir pra valer! Poetadador e Mira Ira Também nos ignorando, Ele estudando na Europa, Ela, de férias, só viajando Mas, têm bons advogados Serão logo perdoados Pelos escritos, fui notando. O pobre boto capixaba Não tem onde se pegar Atrás da musa amada Resolveu "Marco Polo" virar. Esteve em João Pessoa E também nas "Alagoa" Buscando Mira, sem achar! Airam, não sei explicar Agora tá na culinária É tanta salada de quiabo E receita extraordinária muqueca tá a ensinar Junto com "Terê das Bêra Mar" Que é mestra nessa área! O Boto tá bonitinho Cada vez mais cheiroso No site, recebe mensagens Que o chamam de gostoso O instrumento não tá perdido Ele traça mulher e marido Não deixou de ser guloso! Eu respeito as mais velhas "Como as novas também" Que apareçam os sumidos De Juiz de Fora e Itanhém Volta da Europa, Poetadador Pois o tal "boto trovador" Só alegria lhe convém! Rimando, cantando, sorrindo A turma do sexteto continua O riso é marca registrada No site, na casa, na rua O boto não dá sopa pro azar Nesse carnaval vai rimar Homem pelado com mulher nua!!! ***
Esta é a contribuição de um novo candidato Que com graça e emoção Entra na lista de fato. Eu não sei se posso entrar
nesse lindo sexteto amigo mas caso eu possa vou ficar aperto a tomada e já ligo então o fogo começa a pegar p'ra escrever assim no jazigo:. "Nessas rodas de alegria jogo a rede p'ra pescar prestando atenção às ondas e se vejo um merlin azul pulo na água e vou pegar caso seja um peixe fêmea com ela eu vou namorar. Da nossa união nasce uma sereia toda fogosa e fagueira com muito sangue azul na veia que circula e se espalha no quadrilátero da areia. Mas também viajo em foguete na sua rabeira agarrado dando aceno às estrelas vendo o sol nascer quadrado e dormindo em sua luz com uma cometa do lado. Grande abraço fraterno a todos os poetas desse belo sexteto. Enviado por Gilbamar de Oliveira
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