MMA da vida.

No caminho por que vai

demonstra independência;

já não vive com os pais,

pois passou da adolescência.

Fez Curso Superior,

o canudo de doutor

conquistou com paciência...

Quatro anos de estudo

nos bancos da "Federal",

sem bastar isso tudo

inda fez na Capital,

além da graduação,

também especialização:

um curso adicional!

E assim realizou

aquilo que mais queria;

um emprego arrumou

em humilde academia,

e foi esse o começo:

Sair de casa tem preço

e Elvis enfrentaria!!!

Quando eu o conheci,

Élvis estava trabalhando

e, assim que eu o vi,

fui logo me apresentando:

" - meu nome é Ramsés!"

e tu?... quem acaso és?

- Élvis! - Co'a mão esticando...

O local até que era bom,

porém muito abafado...

mas o fone fiquei com

e manter-me informado.

Élvis me deu gentilmente,

quando passava inocente,

alheio, ao terem mudado...

Élvis lembrou-se de mim

e, com a mão, esticada,

apertou a minha, enfim...

Convidou para uma olhada

Da coluna eu sofria

e o Pilates traria

as melhoras na empreitada.

E assim, bem empolgado,

tão logo tive o dinheiro

para lá ser empregado,

fui eu que paguei primeiro.

Bem penoso foi esse início

para mim foi sacrifício:

hoje falta por inteiro!!!

Físico e social,

é gente de todo jeito,

comum trato bem legal

alguns, amigos do peito

torço pelo Ceará.

O mais antigo de cá:

o vozão no meu conceito...

Nos tempos da faculdade

lá no Campus do Pici,

comprovou que na verdade

era feliz por ali;

pois gostava de treinar,

tinha o prazer de lutar

e depois contava aqui.

Ao sair da faculdade,

já com cursos terminados

partia para felicidade:

Queria estar casado!

Concluiu o seu namoro,

na parceira veio o choro,

após ter se declarado...

Como não quis se juntar,

tal faz grande maioria,

o seu sonho era casar;

a bênção é que queria.

Por não ser coisa comum,

dos seus amigos nenhum,

o altar enfrentaria.

Desejava que o evento,

marcante para o casal,

fosse além do casamento

uma data especial...

Assim a igreja cheia

fez parte dum pé-de-meia

destinado ao ritual.

A moça, bem indecisa,

consigo questionava:

- Será que tanto precisa

para tanto que gastava?

Melhor algo mais modesto,

se guardava todo o resto,

em coisa que precisava!...

Assim, de comum acordo,

só se gastou a metade,

ao invés do olho gordo

e inveja da cidade.

A moça com quem casou

ao marido alertou;

Podem vir dificuldades!!!

Com o padre na igreja,

casando ao pé do altar,

quero só que você veja!

A noiva começou chorar...

Toda saga que passou

e agora que casava,

outra iria começar!

Até agora a lembrança

do "sim" ao pôr o seu dedo

ao colocar aliança,

porque manteve segredo.

Olhou e viu ao redor,

em vez de pensar no pior;

respirou, perdeu o medo!

Elvis, ao padre ouvia,,

prestando muita atenção,

lentamente repetia

o que vinha à audição.

Finalmente o juramento,

então, naquele momento,

concretizou união

Moysés Severo
Enviado por Moysés Severo em 27/11/2024
Reeditado em 29/11/2024
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