Makota Valdina a Líder Religiosa Atemporal
Etá lé lé vim aqui para prosear.
É sobre Makota Valdina que eu quero te contar.
Educadora, sacerdotisa religiosa ativista brasileira.
A Makota era retarda e não era de brincadeira.
Publicou o livro de memórias “Meu caminhar, Meu viver.
Pelo título de sua obra já deu até para entender.
Valdina de Oliveira Pinto é seu nome de nascimento.
“Makota” vem da função de assistente de Ialorixá .
Respeite o seu caminhar o sagrado a Makota socializou.
Ela era Ialourixá uma guardiã Ancestral educadora comprometida da preservação ancestral.
Pois, a Makota respeitava todos os ensinamentos religiosos.
Educadora como era tinha sede de saber.
Que compartilhar o aprendizado também era seu dever.
A Makota era para frente.
Minha gente vou te falar.
Fez parte do Conselho Estadual de Cultura da Bahia,
Vixi! Que moral meu irmão.
Sempre defendeu a preservação das culturas de matriz africanas.
A Makota era porreta recebeu vários prêmios.
Clementina de Jesus da União de negros pela igualdade.
Até o Olodum reconheceu a importância de Makota.
Recebeu o prêmio Ujaama diga aí quem duvida da Makota.
Rapaz até a Fundação Gregório de Matos quis homenageá-la.
Recebeu o prêmio como mestra de saber popular.
Você sabe o valor e a importância dessas homenagens?
É por isso que estamos aqui pode ter certeza.
A escolha desse projeto é bem-vinda pode crer.
A escola Estadual Antônio Carlos Magalhães.
Quer multiplicar esse saber a educação é prioridade oportunizando a comunidade.
A respeitar, compartilhar e aprender outras culturas dentro da sociedade.