Pendão da esperança
I
Hoje é dia da nossa Bandeira;
e também é dia do cordelista;
e que das palavras é um artista;
rimas: ele sempre vive à beira,
faz versos sérios e também a zoeira.
Hoje é o dia do rei Pelé,
que tinha toda sua alma no pé.
É o dia mundial do xadrez;
e tantas coisinhas mais. -É, talvez!
Mas não vale se esquecer de ter fé.
II
Bandeira: de verde é o retângulo.
que pinta o espaço da vegetação;
e representa pra nós o pulmão.
Em amarelo é todo ‘losângulo’.
-Mas estou morando aqui no triângulo.
-‘losângulo’? Vixe! fui patética.
-Um salve para a licença poética!
Pois essa rima foi coloquial;
abusei da minha cara de pau.
Mas não deu para perder minha ética.
III
Losango é cor da nossa riqueza;
o nosso ouro; toda nossa fortuna;
desenhado com nenhuma lacuna.
Amarelejo: demonstra a chiqueza;
com a vivacidade bem acesa.
O círculo coloriu de azul;
o nosso céu e rios de norte a sul.
Faixa branca é desejo de paz.
Ordem e progresso: sempre em cartaz.
Uai! Nu! mas que trem mais ‘beautiful’!
IV
E cada estrela se fez um Estado.
Ao todo conta-se: vinte e sete,
e numa constelação se remete.
Cada ambiente é delimitado;
com distinção cada um é governado.
Vinte e seis: divide a nossa nação.
Cada estrela tem sua posição.
vinte sete: o Distrito Federal.
Brasília sem esquinas: capital.
Brinquei; mas meu respeito e admiração.
Uberlândia MG