Eita saudade.
E na minha memória,
A saudade vem dançar,
É um canto de história,
Que não cessa de ecoar.
Lá se vai o tempo amado,
Com seu riso e seu olhar,
E a lembrança do passado,
Faz meu peito alucinar.
Na brisa que passa leve,
Sinto o cheiro do luar,
A voz de quem já não vive,
Mas no coração está.
Os amigos da infância,
As festas à luz do sol,
Na roda da esperança,
O amor sempre é farol.
Eita saudade danada,
Que aperta e faz chorar,
Mas tem jeito de ser clamada,
Pois ensina a recordar.
Então canto essa canção,
Em homenagem a quem foi,
Pois na dor da solidão,
É o amor que nos constrói.
Se a saudade aperta agora,
Deixe ela vir me abraçar,
Pois no fundo é o agora,
Que nunca vai se apagar.