ASSIM É A VIDA? - Parte II

Esse safado do Zequinha
Num domingo, ao entardecer,
Meio cabreiro, mas, decidido,
Não tendo mais o que fazer
Resolveu tentar um lance
E muita gente iria sofrer

É que alguém da mesma laia
Sussurrou no seu ouvido
Um trampo muito fácil
P’ra tão esperto bandido
Coisa rápida e com grana
Ele seria bem servido

E Zequinha, cabra nojento,
Viu a grande oportunidade
De se sair bem no feito
Pois tinha capacidade
De resolver o tal lance
E encheu-se de vontade


Armou-se p’ra empreitada
Então..espere, ainda não,
Voltemos ao personagem
Homem bom de coração
Que se voltava à família
Com muito amor e dedicação

Naquele fim de semana,
Como sempre Jonas fazia,
Foi com toda a família
Passar momentos de alegria
Lá no sítio que ele tinha
Sempre em boa companhia

No sábado foi tudo bem
A vida seguiu normal
Só risos e brincadeiras
O tempo passava banal
Café, almoço e jantar
O cotidiano, etecetera e tal

Mas no domingo, de súbito,
Bem na hora do almoço,
Algo estranho aconteceu
Causando grande alvoroço
Pois enquanto eles sorriam
Viram à janela um moço

Mas não era qualquer um
Tratava-se de... ainda não
Vou novamente voltar
Ao Zequinha, o furacão,
O sobrenome é p’ra rimar
Aumentando a emoção

Esperem a próxima página
que lá eu vou continuar
relatando esse caso
com lances de arrepiar
e vocês vão compreender:
assim é a vida? É de lascar!
Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 15/01/2008
Reeditado em 30/08/2008
Código do texto: T817984
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