EU VI O ROSTO DO CRISTO
Sob o céu cinza e tão indiferente
No deserto das tristes casas vazias
Sobre as pedras quentes de almas frias
Num lugar de umidade de ar fervente
Sol em pino, hino triste, tempo quente
Eu resisto, enfrento o sol eu insisto
De repente como nunca tinha visto
Quando olho num segundo para o céu
Uma nuvem que se fazia de véu
Desabou e eu vi o rosto do Cristo