A poesia de Alberto Da Hora e de Chico Potengy:

No último sábado (12/10) o senhor José Sousa (que não conheço) publicou uma fotografia linda em um grupo aqui do feicibúqui - "Coisas do Interior", mostrando uma sorridente menininha sentada sobre barris num jumento. Confesso que a cena mexeu com a minha memória e, incontinenti, fiz o seguinte Mote:

"A MENINA, O BARRIL E O JUMENTO

NUMA CENA COMUM DO MEU SERTÃO".

Enviei para nove poetas, mas lamentavelmente só um respondeu - e ficou assim (uma poesia clássica e uma tradicional):

Foi feliz quem mostrou esse momento

Que ficou docemente registrado

Um instante bonito e delicado

A MENINA, O BARRIL E O JUMENTO

O animal que tornou-se um instrumento

De trabalho, de luta e tradição

Não reclama da sua posição

E parece entender a sua sina

Até quando faz pose com a menina

NUMA CENA COMUM DO MEU SERTÃO.

📜

Valorizo a riqueza cultural

Que impera aqui em meu Nordeste

A paisagem soberba do agreste

Sob a brisa que vem do litoral.

Eu não vejo em nossa capital

Honradez, no quesito "tradição"

Neste instante senti forte emoção

Esta foto aguçou meu sentimento

"A MENINA, O BARRIL E O JUMENTO

NUMA CENA COMUM DO MEU SERTÃO."

Mote e versos de Chico Potengy

Em 14 de outubro de 2024.🌵

chico potengy e Alberto Da Hora.
Enviado por chico potengy em 14/10/2024
Reeditado em 15/10/2024
Código do texto: T8173591
Classificação de conteúdo: seguro
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