A poesia de Alberto Da Hora e de Chico Potengy:
No último sábado (12/10) o senhor José Sousa (que não conheço) publicou uma fotografia linda em um grupo aqui do feicibúqui - "Coisas do Interior", mostrando uma sorridente menininha sentada sobre barris num jumento. Confesso que a cena mexeu com a minha memória e, incontinenti, fiz o seguinte Mote:
"A MENINA, O BARRIL E O JUMENTO
NUMA CENA COMUM DO MEU SERTÃO".
Enviei para nove poetas, mas lamentavelmente só um respondeu - e ficou assim (uma poesia clássica e uma tradicional):
Foi feliz quem mostrou esse momento
Que ficou docemente registrado
Um instante bonito e delicado
A MENINA, O BARRIL E O JUMENTO
O animal que tornou-se um instrumento
De trabalho, de luta e tradição
Não reclama da sua posição
E parece entender a sua sina
Até quando faz pose com a menina
NUMA CENA COMUM DO MEU SERTÃO.
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Valorizo a riqueza cultural
Que impera aqui em meu Nordeste
A paisagem soberba do agreste
Sob a brisa que vem do litoral.
Eu não vejo em nossa capital
Honradez, no quesito "tradição"
Neste instante senti forte emoção
Esta foto aguçou meu sentimento
"A MENINA, O BARRIL E O JUMENTO
NUMA CENA COMUM DO MEU SERTÃO."
Mote e versos de Chico Potengy
Em 14 de outubro de 2024.🌵