O vento quer ser o tempo
No sertão dos sonhos, o vento se faz tempo,
brinca de senhor, sem jamais perder o alento.
Sopra as areias quentes, pinta o céu de azul,
vira páginas do passado, traça o futuro a sul.
Em sua jornada leve, o vento se transforma,
num relógio invisível, que o presente reforma.
Desperta flores ao amanhecer, embala noites com cantilena s,
o vento, sendo tempo, cria poesias serenas.
Corre pelos campos, espalha canções de liberdade,
sussurra nos ouvidos, a eterna verdade.
Que o tempo, em suas mãos, é brinquedo valioso,
o vento, travesso, molda o mundo sempre vaidoso.
E assim segue o vento, a brincar de ser o tempo,
num vaivém eterno, sem nunca perder o talento.
Pois no coração do vento, mora um segredo profundo,
ser tempo é ser vento, num ciclo sem segundo.
Texto produzido pela INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA)