O POÇO ( filme)

Vou contar pra todo mundo,

De um filme que nos toca,

Onde o homem, no profundo,

Cai num poço que sufoca.

Lá de cima, vem descendo,

A comida tão sonhada,

Mas quem vive no degrau alto,

Come até não sobrar nada.

A VIDA É ASSIM TAMBÉM

No Brasil, é dessa forma,

Quem tem mais, pega primeiro,

Enquanto lá no andar de baixo,

Vai sofrendo o povo inteiro.

A riqueza se amontoa,

Para poucos desfrutar,

E os que ficam na pobreza,

Só assistem a sobrar.

EGOÍSMO É AMBIÇÃO

Quem está lá em cima esquece,

Dos de baixo, que agonia!

Come muito, nada deixa,

Vai sobrando só a fria.

E no poço da ganância,

Nosso instinto aflora mais,

Se tem pouco, a gente rouba,

E se tem muito, quer demais.

SOLIDARIEDADE RARA

Mas o filme vai mostrando,

Que se a gente dividir,

Todo mundo sai ganhando,

E consegue resistir.

No entanto, na realidade,

Essa lição se esconde,

Pois o homem, em vaidade,

Aos seus próprios fins responde.

UM SISTEMA QUE OPRIME

O poço é a nossa vida,

Onde o rico tem poder,

Enquanto o pobre no chão

Tenta apenas não morrer.

Desigualdade crescente,

Que nos faz refletir,

Se um dia essa corrente,

Vai, enfim, se dividir.

E assim segue o nosso enredo,

Entre egoísmo e união,

Mas se o homem não se vê,

Nos degraus da corrupção,

Vamos todos sucumbir,

Sem espaço pra ascender,

Pois quem está no topo olha,

E não quer mais devolver.

O Poço é um retrato,

Do mundo em que vivemos,

Se a ganância for o prato,

Pouca coisa nós comemos.

Autor Rafael Teixeira
Enviado por Autor Rafael Teixeira em 07/10/2024
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