Participação do poeta cordelista, Zédio Alvarez, a quem agradeço.
MOTE
As vezes o maior risco
É não arriscar nada
( Ana Pujol)
Saber viver é preciso
Observe cada momento
Não deixe nada passar
Virá o arrependimento
Desfrute cada segundo
Arrepender-se é tormento
2
Vivendo cada milésimo
Com o olhar bem atento
No ponteiro do relógio
Não importa se é lento
O importante é conseguir
Atingir o seu intento
3
Aquele que nada arrisca
Que tem medo de sonhar
Nunca vai sair do canto
É preciso se atirar
"Não arrisca não petisca"
A porta pode fechar
4
Só o pobre de espírito
Quem permanece estático
Não luta também não vence
Passa pela vida apático
Sem o sabor da vitória
É quase um ser basáltico
5
Não apele para a sorte
Ouça o seu coração
Depois só terás a morte
Vindo em sua direção
Arrisque não tenha medo
Serás mais um campeão
6
Disse a poeta Pujol:
" As vezes o maior risco
É não arriscar nada"
Portanto, vire o disco
Para o espírito evoluir
E saia do seu aprisco
Interação que recebo com carinho:
29/09/2024 - Jacó Filho
COMER É UM RISCO
Sem riscos sequer comemos,
Mas fazemos sem pensar,
E tudo que hoje temos,
Houve riscos pra ganhar...
Que não arrisca nem ver,
O que deixou de viver,
Já que de medo, morrendo,
Não consegue se tocar...
Sem riscos sequer comemos
Mas fazemos sem pensar...