Não à compra de voto

Eu venho pedir rimando

A toda população

Que dê valor ao seu voto

No momento da eleição

Com o intuito de fazer

O melhor para a nação.

Eu peço que todos tenham

Uma enorme paciência

Para escolherem com calma

E bastante sapiência

Os melhores candidatos

Escutando a consciência.

Jamais esqueçam que o voto

É sagrado e tem poder

De deixar por quatro anos

O candidato exercer

A função de governante

Pra o bem ou o mal fazer.

É por isso que devemos

Prezar por eficiência

E votar em pretendentes

Que demostrem competência

Pois votar errado tem

Triste e árdua consequência.

Talvez alguns candidatos

Lhes ofereçam dinheiro,

Uns chinelos, dentaduras,

De tijolos, um milheiro;

Uma dose de cachaça

Ou quem sabe um litro inteiro.

Mas quem negocia o voto

Não vai poder questionar

E exigir benfeitorias,

Vai ter é que se calar

Quando aquele que o comprou

Começar a governar.

Pois quem vende o nobre voto

Vai ficar amordaçado

E quando for conversar

Vão falar: fique calado

Porque comprei o seu voto

Já lhe dei um bom agrado!

Quem vende seu próprio voto

Atiça a corrupção,

Corrompe a dignidade,

Deturpa a nossa nação,

Afundando o município

Em nível menor que o chão.

Não vai poder requerer

Escolas de qualidade,

Melhorias para o bairro,

Pavimentos pra cidade,

Nem água, nem luz elétrica

Pra sua comunidade.

Não poderá exigir

Simples estrada decente,

Médicos capacitados

Pra cuidar da nossa gente

E equipadas ambulâncias

Pra salvar algum doente.

Quando a esmola é demais

É melhor desconfiar

E dizer: não obrigado

Prefiro mesmo é votar

Consciente e exigir

Melhorias pra o lugar.

Fim.

José Reginaldo Medeiros
Enviado por José Reginaldo Medeiros em 22/08/2024
Código do texto: T8134763
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