Não à compra de voto
Eu venho pedir rimando
A toda população
Que dê valor ao seu voto
No momento da eleição
Com o intuito de fazer
O melhor para a nação.
Eu peço que todos tenham
Uma enorme paciência
Para escolherem com calma
E bastante sapiência
Os melhores candidatos
Escutando a consciência.
Jamais esqueçam que o voto
É sagrado e tem poder
De deixar por quatro anos
O candidato exercer
A função de governante
Pra o bem ou o mal fazer.
É por isso que devemos
Prezar por eficiência
E votar em pretendentes
Que demostrem competência
Pois votar errado tem
Triste e árdua consequência.
Talvez alguns candidatos
Lhes ofereçam dinheiro,
Uns chinelos, dentaduras,
De tijolos, um milheiro;
Uma dose de cachaça
Ou quem sabe um litro inteiro.
Mas quem negocia o voto
Não vai poder questionar
E exigir benfeitorias,
Vai ter é que se calar
Quando aquele que o comprou
Começar a governar.
Pois quem vende o nobre voto
Vai ficar amordaçado
E quando for conversar
Vão falar: fique calado
Porque comprei o seu voto
Já lhe dei um bom agrado!
Quem vende seu próprio voto
Atiça a corrupção,
Corrompe a dignidade,
Deturpa a nossa nação,
Afundando o município
Em nível menor que o chão.
Não vai poder requerer
Escolas de qualidade,
Melhorias para o bairro,
Pavimentos pra cidade,
Nem água, nem luz elétrica
Pra sua comunidade.
Não poderá exigir
Simples estrada decente,
Médicos capacitados
Pra cuidar da nossa gente
E equipadas ambulâncias
Pra salvar algum doente.
Quando a esmola é demais
É melhor desconfiar
E dizer: não obrigado
Prefiro mesmo é votar
Consciente e exigir
Melhorias pra o lugar.
Fim.