Quando o Astro-Rei Pediu Licença

 

No reino celeste, onde o Sol brilha forte,

Um dia ocorreu um fato singular,

O Astro-Rei, com seu calor que conforta,

Pediu licença para se retirar.

 

"Estou cansado", disse ele aos astros no céu,

"É hora de um descanso merecido tomar,

Por um breve tempo, irei me recolher,

Para depois com mais vigor brilhar."

 

Os planetas e estrelas, em seu redor,

Olharam surpresos com tal decisão,

Pois o Sol, que sempre foi o senhor,

Agora pedia um breve afastamento, então.

 

Mas a Terra, sem seu calor e sua luz,

Sentiu logo a falta do Astro-Rei,

As plantas murchariam sem o Sol seduz,

E o dia se tornaria noite, sem alarde e bei.

 

Os homens olharam para o céu inquietos,

Indagando sobre o paradeiro do Sol,

Enquanto isso, nos campos e nos bosques,

A vida sem o brilho se mostrava sem lençol.

 

Mas após seu merecido descanso,

O Sol retornou com renovada energia,

Brilhando com um resplendor imenso,

E aquecendo a Terra com sua alegria.

 

Desde então, o Astro-Rei pediu licença,

Quando sente o cansaço a lhe afligir,

Para voltar com sua luz e sua presença,

E todo o universo com seu calor assistir.

 

 

A Folga do Sol e a Surpresa da Lua

 

No sertão do vasto céu estrelado,

O Sol brilhava com seu esplendor,

Mas um dia, num gesto inesperado,

Decidiu tirar uma folga, sem temor.

 

A Lua, que observava lá do alto,

Ficou intrigada com tal decisão,

Pois o Sol, sempre ativo e alto,

Agora queria um breve descansão.

 

"Agora é minha vez de brilhar",

Disse a Lua com um sorriso no olhar,

E durante o dia pôde se exibir,

Num espetáculo belo de admirar.

 

A Terra, acostumada ao Sol a aquecer,

Sentiu o frescor da Lua prateada,

E a noite chegou mais cedo sem temer,

Com a Lua cheia toda iluminada.

 

Mas o Sol, após sua folga merecida,

Voltou com seu calor renovado,

Iluminando a Terra com sua vida,

E deixando o céu de novo animado.

 

A Lua e o Sol, agora em harmonia,

Compartilham o céu com respeito e amor,

Cada um em seu turno e com maestria,

Brilhando juntos no infinito esplendor.

 

 

O Sol Dorminhoco e o Desespero da Terra

 

No sertão de calor intenso e radiante,

O Sol, habitualmente incansável,

Decidiu num dia, um tanto intrigante,

Entregar-se a um sono memorável.

 

A Terra, sem entender o que ocorria,

Viu-se repentinamente desamparada,

Pois o Sol que a todos aquecia,

Agora em repouso, sem dar alvorada.

 

As plantas murcharam sem seu calor,

Os rios secaram com a falta do brilho,

E o dia, normalmente cheio de esplendor,

Tornou-se sombrio e cheio de empecilho.

 

Os homens olhavam para o céu vazio,

Questionando onde fora parar o Astro-Rei,

Enquanto isso, na Terra, o desafio

Era suportar a falta do Sol que se foi.

 

Mas após seu longo e profundo sono,

O Sol despertou com vigor e ardor,

Brilhando novamente com todo seu trono,

E trazendo a luz que é seu resplendor.

 

Desde então, o Sol aprendeu a importância

De não descansar em demasia sem razão,

Pois sua ausência traz à Terra a carência,

E o desespero diante da escuridão.

 

Assim, o Sol e a Terra em harmonia,

Seguem juntos seu destino no espaço,

Cada um cumprindo sua sabedoria,

No ciclo eterno de luz e abraço.

 

A Sales
Enviado por A Sales em 02/08/2024
Reeditado em 27/08/2024
Código do texto: T8120445
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