As Férias do Rei Sol 

 

No sertão de calor ardente,

Num dia de céu azulado,

O Sol, brilhante e potente,

Decidiu ficar descansado.

 

"Estou cansado", ele disse,

"E umas férias eu mereço."

A notícia logo espalhou,

Causando grande alvoroço,

 

Pois o Sol que sempre brilhou

Agora queria um repouso.

"Quem vai nos aquecer agora?

Sem o Sol, a vida vai embora!"

 

Na praça da cidadezinha,

O povo todo se reuniu,

Procurando uma saída,

Pois do Sol dependiam todos ali.

 

Mas o Sol, ele não voltava,

Nem respondia à súplica brava.

Os dias sem o seu calor,

Foram difíceis e sem luz,

 

A noite durava demais, meu senhor,

E o frio era quase uma cruz.

Mas o Sol, enfim, retornou,

Com um brilho renovado e louvor.

 

"Agora, eu voltei descansado,

Pronto para o trabalho meu",

Disse ele, todo animado,

Iluminando o céu tão seu.

 

E desde aquele dia em diante,

Nunca mais tirou férias o radiante.

O Dia em que o Sol Tirou um Cochilo

No céu azul do sertão,

 

Num dia de calor e brilho,

O Sol, com seu imenso clarão,

Resolveu tirar um cochilo.

As estrelas, curiosas no céu,

 

Observavam a cena a se passar,

Enquanto o Sol, cansado e fiel,

Procurava um lugar pra repousar.

O Sol, que sempre trabalhou duro,

 

Aquecendo a terra com amor,

Merecia um breve descanso,

Num merecido intervalo de calor.

Mas a Terra, sem o seu calor,

 

Sentiu logo a diferença do clima,

As plantas murcharam de dor,

E o dia escureceu, quase em lima.

As pessoas olhavam pro céu,

 

Perguntando onde foi parar,

O Sol que sempre brilhou no véu,

Agora ausente, a se cochilar.

Mas o Sol, após breve soneca,

 

Acordou renovado e mais forte,

Voltou a iluminar com beleza,

Toda a terra, com seu calor suporte.

Desde então, aprendeu o Sol,

 

A importância de descansar,

Para brilhar com mais vigor,

E a todos com seu calor encantar.

A Soneca do Sol no Sertão Abalado

 

No sertão de calor inclemente,

O Sol brilhava soberano no céu,

Mas um dia, de forma indolente,

Resolveu tirar um cochilo no chapéu.

 

As nuvens, surpresas no alto,

Cobriram o Sol com seu véu,

E o sertão, sem seu calor exato,

Sentiu um frio que lhe era cruel.

 

As plantas murcharam de saudade,

Dos raios que o Sol costuma dar,

E a terra, com sua sede de verdade,

Clamava pelo brilho a se encontrar.

 

Os animais, sem entender o que houve,

Observavam o céu com atenção,

Pois o Sol, que sempre o sertão move,

Agora repousava em sua solidão.

 

Mas após sua breve soneca,

O Sol acordou renovado e forte,

Iluminou a terra com alegre certeza,

De que seu brilho é essencial e suporte.

 

E desde então, no sertão abalado,

Lembra-se da soneca sem igual,

Que trouxe um momento inesperado,

Mas não apagou seu brilho magistral.

A Sales
Enviado por A Sales em 31/07/2024
Reeditado em 27/08/2024
Código do texto: T8118957
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