NORDESTE, IMPÉRIO DO SOL, TERRA DE POVO VALENTE!
NORDESTE, IMPÉRIO DO SOL,
TERRA DE POVO VALENTE!
Autor: Evaristo Geraldo
Tenho sangue de matuto,
DNA nordestino.
Inspirado em Virgulino,
Fiz do sertão meu reduto.
Em confronto, sempre luto
Pra defender minha gente
E, com fé no Onipotente,
Vislumbro um novo arrebol.
NORDESTE, IMPÉRIO DO SOL,
TERRA DE POVO VALENTE!
Sou da terra nordestina,
O chão que emana cultura.
Venho duma raça pura,
Mui brejeira e campesina.
A caatinga me fascina,
Amo este rico ambiente,
E a cultura do repente
É meu norte, meu farol.
NORDESTE, IMPÉRIO DO SOL,
TERRA DE POVO VALENTE!
O autêntico nordestino
Esbanja garra, ousadia.
Ama cordel, cantoria,
Desbrava o sertão agreste.
Não teme seca nem peste,
E o que lhe deixa contente
É ouvir um bom repente
E o canto do rouxinol.
NORDESTE, IMPÉRIO DO SOL,
TERRA DE POVO VALENTE!
O meu povo nordestino
É, antes de tudo, um forte.
Não espera pela sorte;
Faz o seu próprio destino.
Esse ser tão genuíno
Fala o que o coração sente
E chega a ficar doente
Ao escutar besteirol.
NORDESTE, IMPÉRIO DO SOL,
TERRA DE POVO VALENTE!
FIM