“VERDADES DESCRITAS”.
Eu estava aqui sentado,
Pensando no que fazer,
Há coisa que nesse mundo,
Vem sem a gente querer,
Mais um texto inusitado,
Que aqui será contado,
Pra quem quiser poder ler.
Por isso que nessa vida,
Tenha sempre um pé atrás,
Pois aqui o ser humano,
Não se importa no que faz,
Que seja isso mal ou bem,
Não se respeita ninguém,
Faz-se o que mais se apraz.
Não sei onde vai chegar,
O homem e sua maldade,
Estão pintando e bordando,
Com tantas perversidades,
Impresso no próprio mau,
Humanos viraram animal,
Sem amor sem piedade.
É tudo que estamos vendo,
Nesse mundo adoecido,
O homem foi se perdendo,
No mal em si comprimido,
Confiar, nem em parentes,
No que se passa na mente,
Deixa o homem perdidos.
O mundo está mergulhado,
Num mar de atrocidades,
Somos todos prisioneiros,
Perdidos nas fatalidades,
Que assola nosso planeta,
E ninguém tem a receita,
Para mudar tal verdade.
São tantas coisas ruins,
Que vemos acontecendo,
Parece que as coisas boas,
Cada dia vão morrendo,
O amor ficou no passado,
Somos por isso enganado,
Em cada dia que vivemos.
Muitas vezes sem esperar,
Bate o mal em nossa porta,
Tirando o nosso sossego,
Que é o que mais importa,
Somos sujeitos a flagelos,
E assim travamos duelos,
Pelo bem que nos conforta.
Os homens do atual século,
Estão perdendo a noção,
Invertendo todas as coisas,
Contendo-se na enganação,
É o que dizia a minha avó,
Que o ser humano sem dó,
Faz das bênçãos maldição.
Nós sabemos que o mal,
Germinou com a criação,
Quando ali foi escolhido,
Pelo homem em sua ação,
Deixou de abraçar o bem,
Ao decidir ir muito além,
Do que seria sua missão.
Ali mergulhou de cabeça,
Em todos os tipos de mau,
Essas trevas com certeza,
Penetrou no mundo real,
Enraizou-se nas pessoas,
Como sendo coisa boa,
Praticá-lo hoje é normal.
A violação dessas normas,
É feita por nossa vontade,
Ninguém precisa ensinar,
Pra fazer isso na verdade,
E deve fazer parte do ser,
Através do erro aprender,
Crescer com dignidade.
O coração do ser humano,
É uma caixa de mistérios,
Ninguém conhece o sujeito,
Isso torna-se um caso sério,
O ser humano é perverso,
Pois age sempre o inverso,
Com todos os despautérios.
No mundo de desequilíbrios,
Em que o mau anda a soltas,
Repleto de coisas maldosas,
E de tantas pessoas afoitas,
Coisa que aqui nem se cogita,
É está sempre bem na fita,
Padecemos a bancarrotas.
A vida um dom precioso,
Perdeu de fato seu valor,
Por tão pouco ela se perde,
Nesse mundo de horror,
Nessa ingrata humanidade,
Que perece nas maldades,
Que Deus tanto condenou.
Convive-se com o inimigo,
As vezes na mesma cama,
Num mundo de contratempos,
Não sabemos quem nos ama,
Mas o que temos por certeza,
Sendo alegre ou com tristezas,
A frigida morte a todos chama.
Muito embora não sabemos,
Quando esse dia irá chegar,
Vivemos aqui fazendo planos,
Para com isso não se agoniar,
Dessa forma vamos seguindo,
Os nossos dias consumindo,
Um por um sem descansar.
Aqui depois que a maldade,
Passou ao homem dominar,
Ninguém mais viveu feliz,
Sem ter pra quem lamentar,
O mal com a sua semente,
Fez de humanos serpentes,
Prontos ao mau espalhar.
Por ser tão inconsequente,
Mude de casa e endereço,
Tem na morte seu quinhão,
Impressa desde o começo,
Assim nenhum homem escapa,
Mesmo com tantas bravatas,
Pagam todos um alto preço.
Assim desde o nascimento,
Tem o homem um instinto,
E então vai amadurecendo,
Tendo seu destino sucinto,
Vida é sopro em disparada,
Findou-se, não é estornada,
Deixando inativo o recinto.
Cbpoesias
11/07/2024.