Nas Tramas do Rapé e do Cumarú: Uma Jornada nos Versos da Tradição Ancestral

No sertão da história, onde o sol risca o céu,

Ecoa a lenda do Rapé, segredo do povo fiel.

Entre fumo e cumarú, nasce a nossa canção,

Uma ode à tradição, uma rima de devoção.

No alpendre da aldeia, a roda se faz,

O Rapé é a poesia que na palma se desfaz.

Partículas finas, como estrelas a brilhar,

Contam histórias antigas, no sertão a encantar.

Inalamos o passado, em cada inspiração,

No fumo e no cumarú, a cura é canção.

Sob o luar, os rituais se desenrolam,

O Rapé é a ponte, onde os mundos se escolam.

Ritmo de tambores, como coração pulsante,

O Rapé nos guia, é cura e é instante.

No verso da folha, no aroma que flui,

Caminhamos na tradição, na luz que reluz.

Na alvorada da pesquisa, desvendamos mistérios,

Fumo e cumarú, semeando saberes sérios.

Neste cordel encantado, a história ressoa,

Rapé, encanto do sertão, é poesia que entoa.

Nêrilda Lourenço
Enviado por Nêrilda Lourenço em 01/07/2024
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