Nas Tramas do Rapé e do Cumarú: Uma Jornada nos Versos da Tradição Ancestral
No sertão da história, onde o sol risca o céu,
Ecoa a lenda do Rapé, segredo do povo fiel.
Entre fumo e cumarú, nasce a nossa canção,
Uma ode à tradição, uma rima de devoção.
No alpendre da aldeia, a roda se faz,
O Rapé é a poesia que na palma se desfaz.
Partículas finas, como estrelas a brilhar,
Contam histórias antigas, no sertão a encantar.
Inalamos o passado, em cada inspiração,
No fumo e no cumarú, a cura é canção.
Sob o luar, os rituais se desenrolam,
O Rapé é a ponte, onde os mundos se escolam.
Ritmo de tambores, como coração pulsante,
O Rapé nos guia, é cura e é instante.
No verso da folha, no aroma que flui,
Caminhamos na tradição, na luz que reluz.
Na alvorada da pesquisa, desvendamos mistérios,
Fumo e cumarú, semeando saberes sérios.
Neste cordel encantado, a história ressoa,
Rapé, encanto do sertão, é poesia que entoa.