ASCENSÃO E QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO EM CORDEL

Em Roma, o poder nasceu,

Com guerras e expansão,

Conquistando muitas terras,

Sem piedade ou compaixão,

De uma pequena cidade,

Surgiu uma grande nação.

César, com sua ambição,

Venceu muitos, sem parar,

A Gália foi seu troféu,

Com seu sangue a derramar,

O Senado cochichava,

César quis logo os calar.

Pompeu e Crasso aliados,

Formaram um triunvirato,

Mas a sede de poder,

Transformou tudo num fardo,

César, traído e traidor,

Dominou todo o aparato.

A traição no Senado,

O Brutus e outros mais,

Assassinaram a César,

Por seus próprios ideais,

Roma, banhada em sangue,

Dividida por chacais.

Otaviano Augusto,

O primeiro imperador,

De forma recalcitrante,

Mostrando pouco amor,

Trouxe a Pax Romana

O preço foi o terror.

Estradas foram criadas,

Com suor e muita dor,

Escravos eram usados,

Sem piedade e sem pudor,

A glória de Roma brilha,

Sobre horror devastador.

O Coliseu foi erguido,

Com sangue na fundação,

Gladiadores e feras,

Eram a grande atração,

O povo se divertia,

Com dor e destruição.

Mas nas fronteiras distantes,

Bárbaros sempre à espreita,

Esperando o momento,

Para a vingança perfeita,

Roma, grande e poderosa,

Sua fraqueza ela rejeita.

Constantino converteu,

O império à nova fé,

O cristianismo emergiu,

Dando soco e pontapé,

Mas a Roma dividida,

Foi tratando de dar ré.

O império dividido,

Oriente e Ocidente,

A unidade perdida,

E a força tava ausente,

Roma logo se desfez,

Num conflito iminente.

Os godos vieram fortes,

Saqueando sem piedade,

Roma caiu de joelhos,

Perdendo a dignidade,

A grandeza virou pó,

E a força, uma saudade.

Rômulo Augusto, o último,

Imperador derrubado,

O império ocidental,

Para sempre abandonado,

Em 476,

Ele caiu derrotado.

Mas Bizâncio resistiu,

No Oriente ainda brilhou,

Mas a Roma ocidental,

Nunca mais se levantou,

Sua queda foi completa,

E o poder se esvaziou.

As ruínas ainda falam,

De um passado glorioso,

Mas também de crueldade,

E um tempo perigoso,

Roma, era mãe e algoz,

De um império belicoso.

A ascensão foi sangrenta,

Era guerra sem parar,

A queda foi violenta,

Com Roma a desintegrar,

Uma lição de história,

Para quem quiser estudar.

De Júlio César a Nero,

Em cada destruição,

As conquistas e derrotas,

Marcaram essa nação,

Roma, grande e imponente,

Teve sua desolação.

Do passado as lições,

Ecoam na eternidade,

Roma, com sua grandeza,

E sua brutalidade,

Mostrando que o poder,

Nem sempre é felicidade.

O Senado tão corrupto,

Os imperadores loucos,

E a Roma se afundando,

Por mixarias e trocos,

A história nos ensina,

Que o poder vem aos poucos.

As legiões que marcharam,

Levando morte e opressão,

Nas terras que conquistaram,

Deixaram destruição,

Roma cresceu sobre ossos,

Sobre dor e exploração.

Os imperadores loucos,

O Calígula e Nero,

Reinaram com tirania,

Num espetáculo fero,

Roma viu a decadência,

De seu poder que era austero.

Os plebeus e os escravos,

Sofriam sob o chicote,

Enquanto a elite esbanjava,

Como cobras dando bote,

A pobreza prosperava,

Em um império que era forte.

Quando Roma sucumbiu,

Foram gritos oprimidos,

Que ecoaram nas ruínas,

Dos sonhos destruídos,

A ascensão e a queda,

São lições dos tempos idos.

As estradas construídas,

Sobre o sangue oprimido,

Tá nos livros de história,

Pra jamais ser esquecido

Roma, grande e terrível,

Nos deixa bem divididos.

Assim termina o cordel,

De Roma e seu poder,

Uma saga de grandeza,

E também de perecer,

A ascensão e a queda,

De um império a se temer.