CORDEL DO HOLOCAUSTO
Vou contar uma história,
De dor e grande pesar,
Do horror do Holocausto,
Que fez o mundo chorar.
Para que não se esqueça,
Precisamos recordar.
Na Alemanha começou,
Com Hitler e seu poder,
Uma ideologia,
Que fez muitos padecer.
Com racismo e muito ódio,
Queria tudo reter.
Campos de concentração,
A crueldade se instalou,
Auschwitz e Treblinka,
O horror se alastrou.
Milhões de vidas ceifadas,
O terror se perpetrou.
Não só judeus que sofreram,
Ciganos, deficientes,
Tem também os poloneses,
Também morreram inocentes.
Todos vítimas do ódio,
De Alemães inclementes.
Com promessas enganosas,
Nazistas ludibriaram,
Tantas e tantas famílias,
Nos trens as embarcaram.
Para o destino fatal,
As fornalhas esquentavam.
As nas câmaras de gás,
O fim cruel e gelado,
Tantas vidas inocentes,
Ao destino condenado.
A história nos registra,
Esse horror perpetuado.
Ao que sobrevivia,
Ao trabalho era forçado,
Sofria muitas torturas,
Em um mundo desolado.
Mas com força e esperança,
Ficavam lado a lado.
Anne Frank, em seu diário,
Deixou o seu testemunho,
De uma juventude roubada,
Num lugar muito medonho.
Seus escritos hoje tocam,
Como que num triste sonho.
A guerra que finalmente,
Chegara a se encerrar,
Com a derrota nazista,
E o mundo a se curar.
Mas as marcas do horror,
São difíceis de apagar.
E foi lá em Nuremberg,
Que responsabilizou,
Crimes contra a humanidade,
O mundo então julgou.
A justiça foi buscada,
E o clamor ecoou.
O Holocausto ensina,
Sobre o perigo do ódio,
E também da intolerância,
Que trazem um triste pódio.
Um sofrimento imenso,
Que marcou um triste exódio.
Hoje nos relembramos,
Com dor e muito pesar,
Para que nunca, jamais,
Voltemos de novo a errar.
A história é nossa guia,
Pro futuro transformar.
Em museus e memoriais,
A lembrança é mantida,
Para honrar todas as vítimas,
Em uma estrutura erigida.
Para que a humanidade,
Mantenha-se sempre erguida.
Que o respeito e a paz,
Sejam sempre nosso norte,
Que aprendamos com a história,
Para evitar má sorte.
Que a sombra do Holocausto,
Seja como um grito forte.
Este cordel vem trazer,
Com tristeza e emoção,
Os horrores do passado,
Nossa grande obrigação.
Lutar sempre contra o ódio,
E a discriminação.
Possamos sempre ensinar,
Às futuras gerações,
A importância da paz,
E também boas ações.
Que o mundo nunca mais,
Caia nessas ilusões.
Com coragem e verdade,
Devemos sempre falar,
Pra que a sombra do passado,
Não venha nos assombrar.
Que a forte luz da justiça,
Possa pra sempre brilhar.
O Holocausto é um marco,
Na história a nos guiar,
Para que a humanidade,
Nunca pare de lutar.
Pela tal dignidade,
Que todos devem buscar.
Que possamos refletir,
Sobre a grande lição,
De que o amor e a justiça,
Devem guiar a nação.
Para que a paz no mundo,
Seja a nossa missão.
Que a nossa memória viva,
Seja pra sempre mantida,
Que futuras gerações,
Saibam da grande ferida.
E que lutem com fervor,
Pra uma vida mais querida.
O legado do passado,
Deve sempre ensinar,
Que o caminho do ódio,
Devemos sempre evitar.
Que a paz e a justiça,
Devem pra sempre reinar.
Nos livros e nas escolas,
Devemos sempre contar,
Para que nunca, jamais,
Se repita tal azar.
A educação é a chave,
Para o mundo transformar.
Em cada canto do mundo,
A lembrança vai ficar,
Para que o Holocausto,
Jamais venha a se apagar.
E que o amor ao próximo,
Possa sempre triunfar.
E assim eu finalizo,
Com uma mensagem de amor,
Para que nunca esqueçamos,
Desse vil e grande horror.
Que a memória das vítimas,
Seja eterna, com fervor.