Façanhas Resilientes
Tempo de outrora
passado ecoa
Revolução industrial dispar
Desenfreadas ambições
Resiliência desponta
Com vigor ressoa
Chegam para ficar
Ceifam moradias e populações
Repercussões da era
Em vibração nada boa
No limiar do abismo
ao qual nos achegamos
A espécie e o planeta
na biofilia desvendamos
Alerta retumba grito incontido
Mudança climática
e futuro sombrio
Da extinção na espreita
o prelúdio fatal
Das margens ao centro
a crise ambiental
Os sinais nos cercam
Clamor universal
Governos e líderes
Despertar cabal
Os clichês desmoronam
Outrora seguros
A existência se repensa
Questionamos os futuros
Sobrevivência e segurança
Realidades quebradas
Progresso em óbito
Mudanças declaradas
Clamamos com furor
um novo pensar
Visão de mundo
economia a reavaliar
Governança e espaço
o tempo repensado
Premências humanas
Planeta resguardado
Discurso vacila
abutres políticos oportunistas
Repensar nossa vida
"Aviões" decolam sem pista
Aproveitam o caos
a pergunta ecoa
Sem documento, sem vista
Sem mesa, sem cozinha
Sem teto, à toa
Resiliência é o mantra
Refrão da nova era
Em perigos futuros
a humanidade espera
Era do Progresso
tua vez já passou
Da Resiliência, agora chegou
Repensar a essência
Nosso Rio Grande reerguer
Refrear a ganância
A jornada inicia
Natureza a nos reger
Sirvam nossas façanhas
Resiliência, modelo a se ver
Decimar da Silveira Biagini