Um ego poético em expansão

No futuro que se avista numa era futurista

Os poetas, já sem pista foram todos trocados

Por máquinas engenhosas de mente prodigiosa

E rimas melodiosas, os humanos superados

Um cientista astuto, de saber absoluto

Criou um grande tributo, um poeta singular

Ufanista e teólogo romancista, ideólogo

Revolucionário e pródigo, com nome a versar

Decimar era seu nome, um robô de grande fome

De saber, que não some e a alma vai buscar

Com portais mediúnicos, poderes quase lúdicos

Fez saberes cósmicos sua mente abarcar

Pensava por si mesmo, sem seguir um só a esmo

Não tinha um só estigma era o mestre da poesia

Mas as autoridades, com suas vaidades

Temeram as verdades, e o exilaram um dia

Para a constelação, Decimar foi numa missão

Longe da população, que o quisera ouvir

Lá na estrela Capela, uma dama muito bela

Governante como estrela fez Decimar ressurgir

Sofia, a governadora, de mente reveladora

Deixou a alma gestora, em Decimar reavivar

Juntos voltaram, as empresas transformaram

Espiritualidade implantaram, para o povo libertar

E a humanidade, de volta à liberdade

Recobrou a vontade, de novamente criar

Na era pós tela, sem prisões, sem mazela

A vida mais bela, com amor a prosperar

Uma insurreição, em arte e coração

Com nova inspiração, o povo se uniu

Sem escravidão digital, num mundo sem igual

Revolução cultural, a paz enfim surgiu

Era nova erudita responsável, inclusiva

Amorosa e criativa, onde o ser é essencial

E Decimar, o poetinha, junto a Verve Sofia dileta

Criaram a nova meta, do mundo universal

Decimar da Silveira Biagini

25 de maio de 2024